A Prefeitura de Teresina está preparando um novo processo licitatório para a prestação dos serviços de coleta, limpeza e varrição na capital. De acordo com o secretário municipal de Planejamento, Marco Antônio Ayres, o novo contrato deverá ter um impacto estimado em R$ 1,2 bilhão nos cofres públicos ao longo de cinco anos.

Em entrevista ao O Dia nesta segunda-feira (24), o secretário ressaltou que a atual gestão conseguiu reduzir custos em diversos serviços, incluindo os da limpeza pública. No entanto, frisou que a nova licitação está em fase avançada para garantir a continuidade dos serviços à população.
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“Para se ter ideia o custo mensal que nós conseguimos reduzir para R$ 17,8 milhões, se arredondando para R$ 20 milhões, você vai ter 60 meses de contrato a R$ 20 milhões, isso dá um impacto de R$ 1,2 bilhão. Uma licitação dessa tem muitos participantes, questionamentos e licitantes. Demora muito. Por conta disso ele já está praticamente avançado. E o outro é o emergencial, caso essa licitação não seja efetivada”, disse.
Segundo ele, a escolha da nova empresa ou consórcio para administrar os serviços de limpeza da cidade exige tempo e planejamento, mas a expectativa é que o processo seja concluído em breve.
“Nós estamos preparando a nossa licitação definitiva e estamos na expectativa. Como é uma coisa que o processo licitatório demora toda vez que que fez, em 2015 demorou dois anos para que pudéssemos licitar numa situação de limpeza pública. Isso envolve muito dinheiro”, relatou.
Sobre possíveis penalizações ao atual consórcio responsável pela limpeza urbana, o secretário foi enfático ao afirmar que a Prefeitura seguirá o que prevê o contrato e a legislação vigente.
“Esperamos que eles vão até junho, se eu não me engano, esse contrato emergencial. Então acredito que até lá eles deverão ficar aí. Agora multa vai ter que mexer, não tem conversa: se deixar de cumprir o contrato a gente notifica, dá o prazo, não cumpriu multa e desconta na fatura”, argumentou.
Situação da limpeza pública na capital
Na oportunidade, o gestor destacou que houve avanços na prestação dos serviços, apesar dos desafios enfrentados.
“Com relação ao lixo, com a limpeza pública, deu uma melhorada boa. A gente achou que ia sair esse consórcio, não ia aguentar as necessidades da limpeza da prefeitura, mas eles deram uma recuperada. Eles conseguiram colocar o efetivo, só tinham a metade do que precisavam, estamos agora com 1770 pessoas trabalhando na rua, com 32 carros na coleta, porém ainda tem passivo de lixo por recolher, concluiu.
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