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Justiça converte em preventiva prisão de homem suspeito de feminicídio no Tancredo Neves

Ele marcou um encontro com a vítima em um apartamento, isso após olhar o celular da ex-companheira e ter descoberto que a mulher “estaria em uma vida de festa”.

06/04/2025 às 12h06

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A Justiça do Piauí converteu neste domingo (6) a prisão em flagrante de Pedro Rocha Pereira e Farias, de 23 anos, acusado de assassinar a ex-companheira, Gisele Maria Pinheiro Pereira, em prisão preventiva. O crime ocorreu na tarde de sábado (5), no bairro Tancredo Neves, na zona Sudeste de Teresina.

Justiça converte em preventiva prisão de homem suspeito de feminicídio no Tancredo Neves - (Reprodução/Redes Sociais/Montagem O DIA) Reprodução/Redes Sociais/Montagem O DIA
Justiça converte em preventiva prisão de homem suspeito de feminicídio no Tancredo Neves

Gisele foi morta com 10 golpes de canivete, segundo informações do laudo preliminar. Conforme relato do próprio acusado, ele marcou um encontro com a vítima em um apartamento, isso após olhar o celular da ex-companheira e ter descoberto que a mulher “estaria em uma vida de festa”. Durante a visita, os dois discutiram e, em seguida, o acusado desferiu os golpes de forma violenta, causando choque hipovolêmico hemorrágico (perda volumosa de sangue) e trauma cervical, o que levou à morte da vítima.

Na audiência de custódia realizada no domingo, o magistrado responsável pelo caso homologou o flagrante e destacou a necessidade da prisão preventiva. Segundo a decisão, há provas da materialidade do crime e indícios suficientes de autoria, uma vez que o acusado confessou o assassinato em depoimento. O juiz também ressaltou que o fato de Pedro ter se dirigido ao local portando uma arma branca e de ter agido com violência extrema indica premeditação.

O crime ocorreu na tarde desse sábado (5) - (Reprodução/Redes Sociais/Montagem O DIA) Reprodução/Redes Sociais/Montagem O DIA
O crime ocorreu na tarde desse sábado (5)

“Nota-se, portanto, a existência de indicativos de que o agente não cessou o ato e não o sossegou, até que a vítima não esboçasse mais qualquer reação. Dessa forma, tem-se latente o risco de reiteração delituosa, ante a extrema violência aplicada no intento delituoso revelando sua alta periculosidade”, diz trecho da decisão.

O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Feminicídio de Teresina, e a expectativa é de que o inquérito seja concluído nos próximos dias com o oferecimento de denúncia pelo Ministério Público do Piauí (MPPI).


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