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Teresina quitou todos os compromissos no fim da gestão de Dr. Pessoa, afirma ex-secretária de Finanças

Mônica Gardênia assumiu a pasta no dia 17 de dezembro de 2024 e permaneceu no cargo por cerca de 15 dias. Desse período, segundo ela, 13 dias tiveram as contas da Prefeitura bloqueadas.

13/08/2025 às 12h32

A ex-secretária municipal de Finanças (Semf) de Teresina, Mônica Gardênia, última a ocupar o cargo na gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa (PRD), afirmou que todas as obrigações financeiras da Prefeitura foram quitadas até o final do mandato. A declaração foi dada ao PortalODia.com durante a quarta oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Rombo, que apura um suposto déficit nas contas públicas da capital, realizada nesta quarta-feira (13), na Câmara Municipal.

Mônica Gardênia, ex-secretária de Finanças de Teresina - (Ezequiel Araujo / O DIA) Ezequiel Araujo / O DIA
Mônica Gardênia, ex-secretária de Finanças de Teresina

Mônica Gardênia assumiu a pasta no dia 17 de dezembro de 2024 e permaneceu no cargo por cerca de 15 dias. Desse período, segundo ela, 13 dias tiveram as contas da Prefeitura bloqueadas.

“Foi feito o pagamento de folha e o pagamento dos encargos foi a nossa prioridade. Não teria tempo hábil, como eu expliquei para o presidente, o vereador Dudu, para fazer grande coisa. Teve um dia que a conta foi desbloqueada de manhã e às 14 horas do mesmo dia já foi bloqueada. Com a conta bloqueada, não se consegue consultar nem o saldo. Então, assim, nem que eu quisesse informar quanto tinha na conta para eu poder fazer a organização do que ia ser pago e do que não ia, não teria como, porque a conta estava toda bloqueada”, disse.

Para a ex-secretária, o contingenciamento afetou o funcionamento da cidade.

“Imagina uma capital parada com contas bloqueadas 13 dias e todo mundo dependendo de liberação de pagamento? A despesa da prefeitura, ela vai além de folha de pagamento, tudo que é de despesa, a prefeitura teria que estar tudo parado”, destacou.

Mônica negou qualquer desorganização administrativa na pasta e afirmou que seguiu o cronograma financeiro já definido pela gestão.

A quarta oitiva da CPI do Rombo foi realizada nesta quarta-feira (13) - (Ezequiel Araujo / O DIA) Ezequiel Araujo / O DIA
A quarta oitiva da CPI do Rombo foi realizada nesta quarta-feira (13)

“A Semf já tinha um fluxo próprio. Não existe eu chegar, passei 15 dias, eu consegui mudar o trâmite dos pagamentos. Os pagamentos, são previamente destinados, onde seguem um cronograma. Quando eu cheguei, o cronograma já estava montado. Então, o recurso é destinado para pagar isso, isso e isso. Então, já estava tudo planejado”, relatou.

Ela também comentou sobre os pagamentos dos empréstimos junto ao Banco do Brasil.

“As contas estavam bloqueadas, não era só a conta única, a conta do empréstimo também. Então, nem o saldo do empréstimo a gente conseguia consultar. Tudo estava parado e ficou assim por 13 dias. No meu período, eu tive oito dias úteis de trabalho, dentre esses só dois dias que foi relativo a pagamentos. Então, não tinha o que fazer. Não tinha como eu pagar tudo, não era possível”, finalizou.


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