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Tatiana Medeiros diz que está sendo perseguida após perder o cargo de secretária-geral do PSB

Partido abriu processo disciplinar contra a vereadora após ela ser citada em uma operação que investiga suposta ligação de facções criminosas com o financiamento de campanhas eleitorais.

01/04/2025 às 11h57

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A vereadora Tatiana Medeiros se pronunciou nesta terça-feira (01) sobre os estremecimentos em sua relação com seu partido, o PSB. A legenda abriu processo ético-disciplinar contra a parlamentar após ela ter sido citada na Operação Escudo, da Polícia Federal, que investiga supostas ligações de facções criminosas com o financiamento de campanhas eleitorais em 2024, bem como a coação de eleitores. Tatiana foi destituída do cargo de secretária-geral do PSB e disse que está sendo perseguida dentro do próprio partido.

Em coletiva de imprensa, a vereadora classificou sua destituição do cargo de secretária-geral como desleal e disse que se tratou de uma decisão unilateral do presidente municipal do PSB, professor Washington Bonfim. Washington atualmente é secretário de Planejamento do Governo do Piauí e estava licenciado da presidência do diretório municipal do PSB. Mas, segundo Tatiana Medeiros, ele retornou ao cargo somente para decidir pela sua destituição da secretaria-geral da legenda.

Tatiana Medeiros, vereadora de Teresina - (Arquivo / O DIA) Arquivo / O DIA
Tatiana Medeiros, vereadora de Teresina

“Estou sofrendo perseguição política desde quando fui eleita vereadora de Teresina e eu sempre de forma muito pacífica. Fui pega de surpresa com uma decisão ditatorial, porque partiu especialmente do professor Washington. Nem sequer o partido tem Comissão de Ética. Ele fez uma decisão, me comunicaram de forma muito vaga e eu achei desrespeitoso, achei desleal e desproporcional, porque não respondo a nenhum tipo de processo nem cível nem criminal e não fui sequer indiciada”, disparou Tatiana.

Ao decidir pela destituição da vereadora da Secretaria-Geral do PSB, a presidência do partido alegou que as denúncias feitas com o nome de Tatiana são graves e que a legenda não compactua com qualquer envolvimento de seus filiados com atividades ilícitas. Um dos endereços alvos da Polícia Federal em Teresina foi a ONG “Vamos Juntos”, fundada pela vereadora. No local, foram encontrados R$ 100 mil em espécie e o dinheiro, segundo a polícia, seria proveniente de facções criminosas para financias campanhas eleitorais.

Tatiana rebateu as acusações e disse que, como advogada, sabe que todo cidadão tem direito ao contraditório, à ampla defesa e à presunção de inocência. Ela afirma que houve um desrespeito aos seus direitos constitucionais por parte da direção do PSB em Teresina. Questionada sobre sua permanência no partido, a parlamentar disse que isso quem vai decidir é o Judiciário e que está recorrendo da decisão.


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