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Secretário defende CPI do Déficit e diz que investigação ajudará a esclarecer finanças de Teresina

Segundo ele, a gestão municipal apoia a CPI, como forma de elucidar os reais problemas financeiros da cidade.

16/07/2025 às 12h34

O secretário municipal de Finanças de Teresina, Edgar Carneiro, comentou acerca da apuração sobre a dificuldade financeira herdada pela atual gestão e avaliou como positiva a instalação da CPI do Déficit na Câmara Municipal, que apura supostos desajustes nas contas do município. Além disso, ele defendeu a reedição do Programa de Recuperação Fiscal (Refis) como estratégia para reforçar o caixa da Prefeitura e equilibrar as contas públicas da capital.

Secretário defende CPI do Déficit e diz que investigação ajudará a esclarecer finanças de Teresina - (Assis Fernandes / O Dia) Assis Fernandes / O Dia
Secretário defende CPI do Déficit e diz que investigação ajudará a esclarecer finanças de Teresina

Ao O Dia, Edgar Carneiro comentou sobre a comissão técnica criada para apurar as finanças. Segundo ele, a gestão municipal apoia a CPI, como forma de elucidar os reais problemas financeiros da cidade.

“Vai ser muito importante essa CPI para ajudar a gente a elucidar os fatos, a construir o entendimento, mas também foi dividido junto com a controladoria do município e o compromisso nosso é o quanto antes dar os esclarecimentos sobre isso. Por isso a gente tem acionado tanta gente para buscar essa ajuda, seja a Câmara, seja o TCE, seja a própria comissão”, relatou.

Sobre as declarações do prefeito Silvio Mendes a respeito de um possível rombo bilionário de quase R$ 4 bilhões nas contas públicas da cidade, o secretário ponderou que a situação ainda está sendo avaliada com cautela.

“Eu acho que isso é uma coisa que está sendo construída paulatinamente. Como eu disse, há uma variedade imensa de contratos e de objetos, mas agora a gente está dividindo os esforços, não está só com a comissão lá, a gente está contando aqui com o apoio da Câmara também que vai ter esse reforço para a gente nessa análise”, explicou.

Balanço financeiro

Na ocasião, Edgar Carneiro informou no primeiro quadrimestre deste ano a arrecadação dos cofres públicos da capital tiveram um crescimento modesto de 2% em comparação com o mesmo período do ano passado. O número, segundo ele, reflete o fim da vigência do Refis 2023, que foi mantido ao longo de todo o ano anterior.

“A gente apresentou o primeiro quadrimestre onde teve um pequeno crescimento de 2%, muito por conta de que ano passado passou o ano todo tendo o Refis, e esse ano a gente não ia a priori lançar o Refis, e resolvemos lançar justamente para ter um reforço de caixa. E o Refis que ano passado ele correu o ano todo, esse ano ele foi dado início já agora no segundo bimestre, em março para abril”, destacou.

A nova edição do programa teve início entre março e abril deste ano, já no segundo bimestre. A expectativa é de que nos próximos meses o Executivo apresente um diagnóstico mais preciso sobre a situação fiscal da capital, com base nos dados apurados pelas diferentes frentes de investigação.


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