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O prefeito Silvio Mendes declarou nesta segunda-feira (25) estado de emergência na limpeza pública de Teresina. O decreto vem após seis empresas serem contratadas para assumir os serviços de coleta e manejo de resíduos sólidos na capital. O estado de emergência vai permitir, segundo o gestor, que a cidade fique limpa mais rapidamente.
Em coletiva de imprensa no Palácio da Cidade, Silvio Mendes anunciou que as seis empresas vencedoras da licitação temporária vão atuar por zona e por serviço. E em vez de um aterro sanitário, Teresina terá três. “O que for levado de capim, poda de árvore e varrição, vai para o aterro da Prefeitura. Os outros dois, nas demais zonas, são para coleta de lixo domiciliar. E em vez de uma empresa de coleta, serão duas. Tem ainda uma empresa específica para o tratamento do chorume. Vamos ter ao todo, seis empresas, e para elas vai sair mais barato do que o que se gasta hoje com limpeza pública”, explicou o prefeito.
O decreto de emergência, segundo Silvio, é necessário por questão de saúde pública. É que boa parte das doenças são causadas por acúmulo de lixo e, com o período mais quente do ano se aproximando e, posteriormente, a chuva, a preocupação são com os casos de dengue.
Com o decreto de emergência, a Prefeitura fica autorizada a contratar diretamente com a Cooperativa de Caminhoneiros para ampliar a frota de veículos que vão fazer a coleta e o transporte do lixo na capital. “Temos aqui pelo menos mais 60 caminhões, mais 60 caçambas. Quanto mais vier, melhor. Quem tiver caminhão e estiver disposto, pode chegar que será contratado. Tem dinheiro para pagar. Isso permite também pagar as cooperativas dos caminhoneiros para não deixar de pagar o trabalhar que merece receber”, finaliza o prefeito.
As seis empresas vencedoras da licitação temporária vão assumir os serviços de limpeza pública plenamente a partir do dia 10 de setembro. O decreto de emergência tem vigência de 90 dias.
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