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A Prefeitura de Teresina fez uma compra emergencial de quase R$ 15 milhões em medicamentos para a rede municipal de saúde. A informação foi confirmada pelo próprio prefeito Silvio Mendes, que afirmou que a medida visa garantir o abastecimento da rede e garantir o atendimento da população, mesmo em meio a uma crise na saúde do município, que se arrasta desde a gestão municipal anterior, de Dr. Pessoa. Teresina ainda está com a saúde pública em situação de emergência, decretada pelo prefeito dias depois de assumir o mandato.
Ao informar sobre a compra emergencial, Silvio Mendes disse ainda que no processo foi possível economizar recursos dos cofres públicos da ordem de R$ 5 milhões de reais. "Com transparência e responsabilidade, realizamos a compra emergencial de quase R$ 15 milhões em medicamentos para a rede municipal de saúde, garantindo atendimento à população e gerando uma economia de quase R$ 5 milhões", escreveu Mendes.
O chefe do executivo municipal lembrou ainda que uma licitação segue sendo realizada para oferecer à rede municipal a quantidade necessária de medicamentos. "Além disso, a licitação para a aquisição de mais insumos e medicamentos já está em andamento, assegurando que nossa rede continue abastecida", complementou.
Na última sexta-feira (21) a Fundação Municipal de Saúde, divulgou no Diário Oficial um aviso de licitação para aquisição de medicamentos injetáveis, não injetáveis e controlados para suprir as necessidades da rede pública de saúde da capital. O valor total da licitação é R$ 31.429.630,44. O processo administrativo vai seguir o tipo de licitação de menor preço por item, contemplando cota principal, cota reservada e cota exclusiva.
As empresas interessadas podem acessar o edital a partir de hoje (25) através dos sites do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) e da FMS. A abertura e início da sessão de disputa de preços está prevista para as 9h do dia 13 de março. O aviso de licitação foi assinado pelo presidente da FMS, Francisco Pádua, que assumiu na última quinta-feira (20) a pasta no lugar de Charles da Silveira. Porém, conforme antecipado com exclusividade pelo Portal O Dia, Charles está "avaliando" a possibilidade de retornar para a FMS.
Charles afirmou que o objetivo era resolver a falta de remédios até fevereiro
Ainda na semana passada, o então presidente da FMS, Charles da Silveira, já havia dito que o objetivo era resolver integralmente a situação do fornecimento de medicações na rede pública até o final deste mês. O gestor garantiu que não tem faltado remédios nem insumos na rede pública. Vale lembrar que Teresina ainda se encontra com sua saúde pública em situação de emergência decretada pelo prefeito Sílvio Mendes dias depois de assumir o mandato.
“Nós estamos suprindo de forma imediata algum medicamento que não tenha chegado ainda. Nós estamos num processo, um processo vagaroso além do que nós pretendemos, mas a gente quer ter a garantia de que não vai faltar mais remédio na rede. A gente acredita que grande parte desse processo já está regularizado, mas nós acreditamos que, até o final do mês, todas as estruturas administrativas da Prefeitura terão seus medicamentos e seus insumos colocados dentro da nossa rede”, afirmou Charles da Silveira.
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