A Prefeitura de Teresina abriu, nessa quinta-feira (21), um novo processo licitatório para a execução da construção da Ponte João Claudino Fernandes, que vai ligar a região do campus da Universidade Federal do Piauí (UFPI), na zona Leste, ao bairro Água Mineral, na zona Norte da capital.

Semcom

Prefeitura abre licitação para conclusão da Ponte da UFPI; obra é estimada em R$ 59 milhões

O aviso de licitação foi publicado no Diário Oficial do Município pela Secretaria Municipal de Administração e Recursos Humanos (Sema). O certame prevê a contratação de uma nova empresa para concluir a obra, com orçamento previsto em R$ 59,2 milhões. O edital estará disponível a partir da próxima segunda-feira (25) e a abertura da licitação está prevista para o dia 2 de outubro, às 10h, na modalidade de menor preço global.

A nova ponte sobre o Rio Poti integra o projeto do corredor Norte-Leste, no qual visa desafogar o trânsito e beneficiar milhares de estudantes, moradores e trabalhadores que circulam diariamente por essa área.

A expectativa é que a obra seja custeada com dotações orçamentárias próprias, por meio da arrecadação de impostos, e também por meio da contração de empréstimos financeiros. O empreendimento está sendo coordenado pela titular da Central de Licitações da Sema, Daniela Barros Silva, com o visto do secretário da pasta, Marcos Elvas.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (86) 3198-2014.

Obra segue sem previsão de entrega

Anunciada em 2021 dentro de um pacote de ações para melhorar a mobilidade urbana de Teresina, a ponte que ligará o bairro Água Mineral à UFPI deveria ter sido concluída em até 18 meses após a assinatura da ordem de serviço. Entretanto, o projeto enfrentou uma série de entraves ao longo dos últimos quatro anos, como atrasos no licenciamento ambiental, indefinições sobre áreas a serem desapropriadas e necessidade de readequações no projeto executivo.

Embora um novo cronograma tenha sido divulgado pela Prefeitura em 2024, projetando a conclusão da obra para o segundo semestre de 2025, esse prazo também já foi ultrapassado. A desapropriação dos imóveis aparece agora como uma tentativa de destravar mais uma etapa do empreendimento, que permanece em compasso de espera.