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Multas por uso indevido de faixas exclusivas de ônibus podem ser anuladas em Teresina

Leôndidas Júnior afirmou que assessoria jurídica do mandato está elaborando uma nova medida que visa suspender, de forma mais ampla, a cobrança das multas aplicadas em faixas de ônibus na capital

27/07/2025 às 13h36

27/07/2025 às 13h36

Motoristas que foram multados por trafegar em faixas exclusivas de ônibus em Teresina poderão ter as penalidades suspensas. A proposta é do vereador Leôndidas Júnior (PSB), que defende a anistia das multas aplicadas em trechos onde, segundo ele, há ausência de sinalização adequada e inoperância do sistema de transporte coletivo.

Multas por uso indevido de faixas exclusivas de ônibus podem ser anuladas em Teresina - (Reprodução / PMT) Reprodução / PMT
Multas por uso indevido de faixas exclusivas de ônibus podem ser anuladas em Teresina

O parlamentar já havia protocolado um requerimento solicitando a suspensão das autuações na Rua Rui Barbosa, no bairro São Joaquim, zona Norte da capital. Após avaliação da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), a Prefeitura de Teresina anulou cerca de 4 mil multas por considerar que foram aplicadas de forma irregular, uma vez que a sinalização vertical e horizontal estava ausente ou inadequada no trecho monitorado por câmeras.

Agora, o parlamentar pretende ampliar a proposta para outras regiões da cidade. Segundo ele, a assessoria jurídica do mandato está elaborando uma nova medida que visa suspender, de forma mais ampla, a cobrança das multas aplicadas em faixas de ônibus em Teresina.

“Nós conseguimos a retirada de 4 mil multas na Avenida Rui Barbosa, porque não havia sinalização. E agora nós estamos estudando com a nossa assessoria jurídica, na verdade, a suspensão da cobrança dessas multas de forma generalizada em Teresina, principalmente na faixa de ônibus”, declarou o vereador ao PortalODia.com.

Outro ponto levantado por ele é a baixa circulação de ônibus na capital. Diante da problemática do sistema de transporte coletivo, ele questionou a validade de manter faixas exclusivas e aplicar penalidades a motoristas em vias onde praticamente não há tráfego de coletivos.

“A gente vê que não há ônibus trafegando na cidade. Infelizmente, esse é um problema grave que a Prefeitura, que aqui a Câmara, vai ter que se debruçar nesse segundo semestre. Então, se não tem ônibus, por que aplicar multa por trafegar em faixa exclusiva para ônibus?”, criticou.

Por fim, ele justificou que a cobrança das multas nesses casos contraria o que determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que exigem sinalização clara e visível como pré-requisito para aplicação de penalidades por meio eletrônico.

“A nossa retirada de multas foi totalmente legalizada. A gente teve um embasamento jurídico, mostrou na lei que ali, por exemplo, o que diz o CONTRAN e o que diz a CTB? Que quando não há sinalização na via, é ilegal a cobrança por via de monitoramento. E a gente conseguiu provar por imagens que não havia sinalização. Então a instalação de câmeras ocorreu antes da instalação da sinalização [...]. A nossa forma de anular as multas, ela foi totalmente dentro da legalidade, não foi nada escondido”, finalizou.


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