O deputado estadual João Mádison (MDB) comentou as movimentações políticas para as eleições de 2026 no estado e descartou a viabilidade de uma "chapinha" formada por partidos menores na disputa por vagas na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) e na Câmara dos Deputados. A estratégia do governo é limitar as alianças a apenas duas chapas, cujo o objetivo é concentrar votos e evitar a dispersão eleitoral dentro da base.

Recentemente, o governador Rafael Fonteles (PT) definiu, em reuniões com lideranças políticas, que a base governista deverá ter apenas duas chapas na disputa: uma do Partido dos Trabalhadores (PT) e outra da coligação cruzada entre MDB e PSD. No entanto, partidos como Solidariedade, PDT, Podemos e Republicanos ainda tentam viabilizar alternativas para manter suas candidaturas competitivas. Além disso, é cogitado bastidores a possível formação até mesmo de uma "chapinha" para reunir todos os aliados em apenas uma chapa.
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Para João Mádison, a ideia de uma terceira via dentro da base não deve prosperar, principalmente por não contar com o apoio direto do Palácio de Karnak.
“Difícil ter essa ‘chapinha’, até porque quando você não tem apoio do governo, fica difícil, e o governador tem dito que ele quer duas chapas: uma do PT e outra do MDB”, declarou o parlamentar em entrevista ao PortalODia.com.
Além disso, Mádison ressaltou que a formação de uma "chapinha" pode trazer prejuízos eleitorais, com possíveis sobras que poderiam acabar com a possibilidade da conquista de mais cadeiras tanto na Alepi como na Câmara dos Deputados.
"Eu acho que a 'chapinha' ela vai é prejudicar, porque muitas vezes você perde voto", finalizou.
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