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O número de feridos após o terremoto de magnitude 7,5 que atingiu o norte do Japão na segunda-feira (8) subiu para 30, conforme informou a primeira-ministra Sanae Takaichi nesta terça-feira (9). O tremor ocorreu no mar, em frente à província de Aomori, às 23h15 no horário local (11h15 em Brasília), com epicentro a 50 quilômetros de profundidade. As autoridades registraram tsunamis de até 40 centímetros em áreas costeiras de Hokkaido e Aomori.
A Agência Meteorológica do Japão explicou que o terremoto foi sentido em ampla área do país e provocou alerta imediato de tsunami. A cidade de Urakawa, em Hokkaido, e o porto de Mutsu Ogawara, em Aomori, registraram oscilações marítimas que motivaram evacuações preventivas.
Segundo a agência meteorológica, o terremoto de magnitude 7,5 ocorreu a leste de Aomori e ao sul de Hokkaido, o que levou à emissão de alertas de ondas que poderiam chegar a até 3 metros. Em algumas localidades da costa do Pacífico, o mar avançou até 70 centímetros. Mais de 20 mil moradores foram orientados a deixar temporariamente suas casas por medida de segurança.
Autoridades locais relataram feridos, danos estruturais pontuais e um incêndio residencial. Na cidade de Hachinohe, em Aomori, várias pessoas ficaram feridas dentro de um hotel, conforme noticiou a emissora pública NHK.
Região registra mais de 15 réplicas em poucas horas
Desde o tremor principal, foram registradas mais de 15 réplicas com magnitude acima de 3, incluindo uma de 6,4 ocorrida às 6h52 desta terça-feira (18h52 de segunda no horário de Brasília). O governo alertou que novos abalos de similar intensidade podem acontecer nos próximos dias, repetindo a postura adotada após o terremoto de Ano Novo de 2024, que provocou cerca de 400 mortes na península de Noto.
Especialistas afirmam que a sequência de réplicas é comum após tremores de grande intensidade no arquipélago japonês, uma das regiões mais sísmicas do planeta.
Vídeo mostra momento do tremor no norte do país
Horas após o terremoto, vídeos registrados por moradores começaram a circular nas redes sociais. Em um deles, filmado em um escritório na cidade de Hachinohe, é possível ver móveis e equipamentos balançando enquanto os tremores ocorrem.
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