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Justiça mantém prisão domiciliar e afastamento da vereadora Tatiana Medeiros de suas funções na Câmara

Decisão unânime mantém tornozeleira eletrônica e impede retorno da parlamentar ao cargo; julgamento deve ser concluído apenas em 2026.

17/12/2025 às 18h13

A vereadora Tatiana Medeiros (PSB) teve sua prisão domiciliar mantida por decisão unânime da corte do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), que também determinou a continuidade de seu afastamento da Câmara Municipal de Teresina (CMT). O pedido de revogação havia sido feito pela defesa da parlamentar, que buscava garantir sua liberdade provisória e o retorno às atividades legislativas.

TRE manteve a prisão domiciliar da vereadora Tatiana Medeiros nesta terça-feira (17).  - (Arquivo / O Dia) Arquivo / O Dia
TRE manteve a prisão domiciliar da vereadora Tatiana Medeiros nesta terça-feira (17).

A sessão judiciária ordinária, realizada por videoconferência na terça-feira (16), seguiu o parecer do Procurador Regional Eleitoral Kelston Pinheiro Lages, que recomendou a manutenção da prisão. Tatiana Medeiros está presa desde 3 de abril, no âmbito da Operação Escudo Eleitoral, e permanece em regime domiciliar, monitorada por tornozeleira eletrônica, proibida de sair de casa e de manter contato com servidores da Câmara.

Segundo a juíza da 1ª Zona Eleitoral de Teresina, Júnia Maria Feitosa Bezerra Fialho, não houve mudança no quadro jurídico da parlamentar que justificasse sua soltura. O relator do processo, juiz José Maria, reforçou que as medidas cautelares menos gravosas são suficientes para garantir a ordem pública e o andamento da ação penal, sem descartar a possibilidade de nova prisão, caso surjam motivos concretos.

Tatiana Medeiros ficou dois meses em regime fechado, no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do Piauí, até 3 de junho, quando foi transferida para prisão domiciliar por razões de saúde, após ser encontrada desmaiada em sua cela.

O julgamento da vereadora segue em curso. Em novembro, 112 pessoas foram ouvidas na audiência de instrução e julgamento, que envolve nove acusados por crimes de organização criminosa, corrupção eleitoral e peculato. A sentença final deve ser divulgada apenas no início de 2026.

Na mesma data, o TRE-PI realizou sua última sessão judiciária por videoconferência de 2025, marcando o início do recesso entre 20 de dezembro e 6 de janeiro. Os trabalhos serão retomados em 21 de janeiro de 2026.


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