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Câmara de Teresina aguarda parecer do TCE sobre pagamento de salário à vereadora Tatiana Medeiros

A parlamentar, atualmente presa em regime domiciliar, segue recebendo salário mesmo afastada por decisão judicial; parecer do TCE deve orientar próximos passos.

17/06/2025 às 13h38

A Câmara Municipal de Teresina aguarda o parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) para decidir sobre a continuidade do pagamento do salário da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), que está afastada das atividades parlamentares desde abril, quando foi presa preventivamente no âmbito da Operação Escudo Eleitoral.

Câmara de Teresina aguarda parecer do TCE sobre pagamento de salário à vereadora Tatiana Medeiros - (Reprodução/ O DIA TV) Reprodução/ O DIA TV
Câmara de Teresina aguarda parecer do TCE sobre pagamento de salário à vereadora Tatiana Medeiros

De acordo com o procurador da Câmara, Pedro Rycardo Couto, a consulta ao TCE foi enviada logo na primeira semana após a prisão da parlamentar, como medida de responsabilidade fiscal. “Estamos cumprindo a lei. A vereadora Tatiana não foi cassada, portanto, permanece com mandato. Como está afastada por medida cautelar, o presidente da Casa seguiu o regimento e convocou o suplente após os 60 dias legais”, explicou.

Com a posse de Leôndidas Júnior (PSB), convocado para ocupar temporariamente a cadeira de Tatiana, a Câmara passou a arcar com dois salários: o da vereadora afastada e o do suplente em exercício. “Ambos estão recebendo conforme previsto em lei. A consulta ao TCE foi feita exatamente para esclarecer se essa prática deve continuar ou se haverá alguma recomendação diferente do tribunal”, disse o procurador.

Tatiana Medeiros responde a uma série de acusações envolvendo crimes eleitorais e financeiros, incluindo suspeitas de “rachadinha”, compra de votos e lavagem de dinheiro. A parlamentar estava custodiada desde abril em sala de Estado-Maior no Quartel da Polícia Militar, mas teve a prisão convertida em domiciliar após laudos médicos apontarem um quadro psiquiátrico grave com risco de suicídio.

“Todas as decisões estão sendo pautadas na legalidade e na responsabilidade administrativa”, reforçou o procurador Pedro Rycardo.

Ainda conforme informações apuradas pelo O Dia, o parecer deve sair ainda esta semana.


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