Durante a entrega de novas unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida em Teresina, nesta sexta-feira (1º), o ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, comemorou o anúncio das Nações Unidas de que o Brasil deixou oficialmente o mapa da fome. O feito, antes do prazo previsto, foi atribuído a um conjunto de ações integradas entre União, estados e municípios, com destaque especial para o Piauí, que apresentou resultados expressivos na redução da insegurança alimentar.
“A gente caiu, para a gente ter uma ideia, de uma posição de 8% de brasileiros na situação de subnutrição para um patamar de 1% em 2024. Então um patamar realmente que integra a área da saúde e a de alimentação. Aqui tem por trás essa coisa do crescimento da economia, aumento de salário mínimo, mais emprego, mais empreendedorismo, ou seja, uma orquestra muito gigante”, afirmou o ministro.
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Wellington Dias lembrou que, no início do atual governo federal, cerca de 33,1 milhões de brasileiros viviam em situação de fome ou insegurança alimentar grave. A meta era retirar o país do mapa da fome até 2026, mas os dados mais recentes da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) anteciparam a boa notícia.
“Nós deveríamos fazer o compromisso até 2026, mas havia uma chance de em 2025, o triênio 2023, 2024, 2025, a gente completaria, ou seja, em 2026 é que teríamos o anúncio da FAO. Então, digo, aqui reconhecendo a minha terra, que foi uma surpresa, inclusive para mim, mostra que esse trabalho integrado dos municípios brasileiros e prefeitos do Piauí”, pontuou.
O ministro também ressaltou o papel do Piauí e do Consórcio Nordeste, presidido pelo governador Rafael Fonteles, na mobilização regional por políticas públicas efetivas.
“O Piauí se destaca com grandes melhorias, ao governador Rafael, ele como presidente do consórcio Nordeste, onde foi a região que deu o melhor resultado”, destacou.
A saída do Brasil do mapa da fome é reconhecida pela ONU quando o índice de subnutrição fica abaixo de 2,5% da população, o que, em 2024, foi superado com margem, segundo a FAO. Os dados consideram fatores como o acesso regular à alimentação, políticas de segurança alimentar e distribuição de renda.
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