O deputado estadual Franzé Silva (PT) afirmou que a definição da chapa majoritária da base governista para as eleições de 2026, especialmente em relação à vaga ao Senado Federal, ainda não foi fechada. Em entrevista ao O Dia, o parlamentar destacou que os partidos seguem dialogando sobre o tema e que qualquer antecipação de cenários seria precipitada.

“Nós temos muito tempo ainda. Eu tenho dialogado aqui dentro da Assembleia de que a gente ainda está num processo de organização, nós antecipamos a eleição de 2026, terminamos a eleição de 2024 e já tratamos imediatamente do processo eleitoral de 2026. E muita coisa ainda vai rolar debaixo dessa ponte, muita água tem que rolar e é preciso muito diálogo, muita paciência. Vamos ver as estratégias que cada partido vai apresentar, nós estamos dialogando isso dentro do partido dos trabalhadores, existe a possibilidade de sair um candidato a senador, cria toda uma reorganização da base. Então, são muitas coisas ainda a serem discutidas e que qualquer antecipação de cenários eu acho que é precipitação”, afirmou.
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O deputado também comentou a posição do governador Rafael Fonteles (PT) sobre a composição da chapa majoritária. Segundo ele, não há veto ao PT para disputar a vaga ao Senado, mesmo com compromissos firmados com MDB e PSD.
“O governador deu a declaração de que tem sim a possibilidade de todos participarem da chapa majoritária. Em nenhum momento ele excluiu que o PT possa pleitear a vaga de senador também. Então, ele tem um compromisso com o MDB, tem um compromisso com o PSD, mas existe um anseio do partido dele, que é o partido dos trabalhadores, de também lançar um candidato. Então, o processo de diálogo está aberto. Acredito que qualquer antecipação de fatos e de cenários é uma situação muito precipitada”, ressaltou.
Franzé Silva ainda mencionou a liberdade que Rafael Fonteles terá na escolha do vice-governador, seguindo a tradição política do estado. No entanto, reforçou que a prioridade nacional do partido está voltada para a vaga ao Senado.
“Nós sempre temos colocado em nossas falas que o governador Rafael está livre para escolher o seu vice. Sempre foi feito assim. O governador, hoje ministro Wellington Dias, tinha a liberdade de escolher o seu vice, porque é uma coisa muito pessoal. Pode ser do PT ou não. Essa é uma questão que vai ser defendida pelos arranjos políticos eleitorais que o governador tão bem sabe conduzir. Mas o que nós entendemos mais importante é a fala do nosso maior líder, que é o presidente Lula. Quem cinco governadores por um senador, daí ele já percebe que o foco maior da direção nacional é com a vaga de senador. Nós estamos ouvindo o partido e o sentimento nacional é esse sentimento e a gente está discutindo isso”, concluiu.
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