Os empresários brasileiros acompanham com apreensão os desdobramentos da taxação imposta pelos Estados Unidos ao Brasil, prestes a entrar em vigor na próxima sexta-feira (1º). No Piauí, o governador Rafael Fonteles se posicionou sobre o tema e classificou como preocupante a possibilidade de o governo americano manter a decisão, especialmente pelos impactos nas exportações piauienses.
Segundo Rafael, embora o mercado asiático seja hoje o principal destino das exportações do estado, o americano segue sendo relevante para o Brasil. O governador afirmou confiar na articulação do presidente Lula e do ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, para encontrar alternativas viáveis aos exportadores brasileiros e piauienses.
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“Preocupação [com a taxação], claro, porque o mercado americano é um mercado importante para o mercado brasileiro. No caso do Piauí, o mercado mais importante é o mercado asiático, mas não deixa de ser uma preocupação e torcemos para que o diálogo prevaleça e haja harmonia nessa relação diplomática entre o Brasil e o Estado”, declarou.
Produtores de mel reagem e buscam alternativas
No Piauí, os produtores de mel já se mobilizam para contornar os efeitos econômicos da taxação. A principal estratégia do setor é redirecionar as exportações para países da Europa, Ásia e Oriente Médio, onde há negociações em curso.
Na Europa, os destinos com maior potencial de absorção do mel piauiense são Alemanha, Holanda, Bélgica e Dinamarca, que operam com preços similares aos dos Estados Unidos. Já na Ásia e no Oriente Médio, China, Japão, Dubai e Arábia Saudita são os principais países com tratativas em andamento.
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