O piauiense Kássio Nunes Marques, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e vice presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ficou de fora da revogação dos vistos imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump, a ministros da suprema corte brasileira. Ao todo, sete ministros tiveram os vistos revogados. (Veja lista abaixo) Além de Nunes Marques, André Mendonça e Luís Fux também não sofreram a suspensão dos vistos.
Além Moraes, tiveram seus vistos suspensos:
- Luis Roberto Barroso, o presidente da Corte;
- Edson Fachin, vice-presidente;
- Dias Toffoli;
- Cristiano Zanin;
- Flavio Dino;
- Cármen Lúcia;
- Gilmar Mendes.
Além dos ministros, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, também teve a permissão para entrar nos Estados Unidos suspensa. O anúncio das sanções foi feito pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, na última sexta-feira (18) que determinou a revogação dos vistos do ministro Alexandre de Moraes, seus familiares e “aliados na Corte”.
A medida foi anunciada horas após o ex-presidente Jair Bolsonaro ser alvo de uma operação da Policia Federal (PF), que realizou buscas e apreensões e determinou a utilização de tornozeleira eletrônica e recolhimento noturno entre 19h e 6h.
Rubio escreveu que Moraes tem perseguido Bolsonaro e promovido censura.
“A política de caça às bruxas de Alexandre de Moraes contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura que viola os direitos dos brasileiros e também atinge os americanos. Ordenei a revogação dos vistos de Moraes, seus aliados na corte, e seus familiares, de forma imediata”, declarou.
Medidas cautelares
As medidas cautelares foram determinadas no inquérito no qual o filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro, deputado federal, é investigado pela sua atuação junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo e tentar barrar o andamento da ação penal sobre a trama golpista.
Em março deste ano, Eduardo pediu licença do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política. A licença termina no próximo domingo (20).
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