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Mesmo sem vice na chapa, MDB reafirma “apoio incondicional” à reeleição de Rafael Fonteles em 2026

Em entrevista ao O Dia, Carlos Augusto destacou que, apesar das especulações nos bastidores, o MDB permanece firme no apoio à reeleição de Rafael Fonteles.

18/07/2025 às 12h07

O deputado estadual e atual secretário de Justiça do Piauí, Cel. Carlos Augusto (MDB), minimizou os desgastes internos provocados pela retirada do vice-governador Themístocles Filho (MDB) da chapa majoritária para as eleições de 2026. A decisão partiu do governador Rafael Fonteles (PT), que já sinalizou que a vaga de vice será ocupada por um nome do Partido dos Trabalhadores.

Mesmo sem vice na chapa, MDB reafirma “apoio incondicional” à reeleição de Rafael Fonteles em 2026 - (Assis Fernandes / O DIA) Assis Fernandes / O DIA
Mesmo sem vice na chapa, MDB reafirma “apoio incondicional” à reeleição de Rafael Fonteles em 2026

Em entrevista ao O Dia, Carlos Augusto destacou que, apesar das especulações nos bastidores, o MDB permanece firme no apoio à reeleição de Rafael Fonteles.

“Eu tenho dito que nós temos várias discussões dentro do partido e essa discussão nós não sentamos ainda após a tomada de decisão do governador que o vice será do Partido dos Trabalhadores. O que há consenso, o que eu percebo no MDB, é que há um consenso que é de apoiar a reeleição do governador Rafael Fonteles em qualquer situação”, afirmou.

Sobre como a legenda deve se posicionar diante da exclusão de Themístocles da chapa, o secretário evitou tensionar e reafirmou o compromisso com a base aliada.

“Nós fazemos parte do governo, fizemos parte dessa grande vitória dele em favor do povo do Piauí. Eu não tenho dúvida que nós vamos seguir com ele, que essa candidatura já está definida. As outras questões ainda vai haver muita discussão ainda, inclusive essa da vice, tenho certeza que o MDB saberá se posicionar na hora certa. A decisão tomada é de apoio ao governador, que eu estou nela”, destacou.

Possível repetição da chapa cruzada

Questionado sobre a possibilidade de repetição da aliança cruzada entre MDB e PSD, estratégia utilizada nas eleições de 2022, Carlos Augusto reforçou que as articulações definitivas só devem ocorrer no período das convenções partidárias, previstas para o segundo semestre de 2026.

“A política realmente é uma nuvem: um dia está do jeito, amanhã está do outro. E nós só vamos saber disso [fusão cruzada] mesmo lá nas convenções, com datas de desincompatibilização dos cargos no final de março, início de abril. Nas convenções é onde nós vamos formar [os candidatos], saber se é possível fazer a chapa cruzada ou não, como é que vai se comportar as legendas. Da minha parte aqui, eu estou focado na missão que recebi do governador para servir o povo do Piauí e buscar a eleição no momento certo”, disse.

Perda de vagas na Câmara e Assembleia

Carlos Augusto também comentou o veto integral do presidente Lula ao projeto que previa o aumento do número de cadeiras na Câmara dos Deputados, de 513 para 531. Com a medida, o Piauí deixará de conquistar mais duas vagas na Câmara e seis na Assembleia Legislativa, o que, segundo o secretário, pode representar prejuízos financeiros ao estado.

“Nesse momento da política nós temos cada dia uma novidade. O veto do presidente Lula, que reduz certas vagas, traz um prejuízo enorme aqui para o Piauí. Nós vamos perder vagas e alguns estados vão ganhar outras. Tudo bem, mas é um prejuízo para o estado do Piauí. Quero ressaltar que nesse momento, nós estamos em muitas reflexões, e que a política assim o Congresso aprovou ele vetou teve essa novidade nós não sabemos ainda o que vai acontecer no próximo ano politicamente”, finalizou.


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