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Justiça determina que influenciador “Lokinho” e ex-companheiro sejam julgados pelo júri popular

Decisão acolhe recurso do Ministério Público, que acusa os dois de homicídio doloso com dolo eventual e lesão corporal grave.

19/08/2025 às 18h19

O Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) acatou, nesta terça-feira (19), um recurso apresentado pelo Ministério Público do Piauí (MPPI) e decidiu que o influenciador Pedro Lopes Lima Neto, o “Lokinho”, e seu ex-companheiro, Stanlley Gabryell Ferreira de Sousa, deverão ser levados a julgamento pelo Tribunal do Júri. Os dois são réus por homicídio doloso, na forma de dolo eventual e de lesão corporal grave.

Lokinho e o ex-companheiro vão a júri popular  - (Divulgação ) Divulgação
Lokinho e o ex-companheiro vão a júri popular

A decisão reforma a sentença anterior, que havia desclassificado a conduta para homicídio culposo na direção de veículo automotor, enviando o processo para a Vara Criminal comum. O MPPI recorreu, defendendo que havia elementos suficientes para a pronúncia por homicídio doloso, o que foi reconhecido pelo desembargador relator, José Vidal de Freitas Filho.

De acordo com a denúncia, os acusados estavam em um veículo trafegando em alta velocidade em via urbana iluminada e com presença de pedestres. Nenhum dos dois possuía habilitação e, segundo os laudos periciais e testemunhas, não houve qualquer tentativa de frenagem ou desvio para evitar o atropelamento. A manobra abrupta e a projeção violenta das vítimas foram confirmadas por exames técnicos e testemunhos colhidos durante a investigação.

Na decisão, o relator destacou que há provas da materialidade e indícios suficientes de autoria delitiva, sendo necessário que o Tribunal do Júri juízo natural para os crimes dolosos contra a vida aprecie o caso.

“No caso dos autos, a narrativa constante da denúncia, corroborada por diversos elementos colhidos na instrução — laudos periciais, vídeos, e robusto conjunto testemunhal — apontam para conduta que poderia configurar o dolo eventual” destacou o desembargador.

Com a decisão, Lokinho e Stanlley Gabryell irão a julgamento pelo Tribunal do Júri, que será responsável por analisar se houve dolo eventual na conduta dos acusados e decidir sobre as teses defensivas apresentadas.


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