O deputado federal Júlio César (PSD), presidente estadual do partido, comentou sobre as articulações em torno da chapa majoritária da base governista para as eleições de 2026. Ao lado do senador Marcelo Castro (MDB), o parlamentar será um dos nomes do grupo para disputar as duas vagas ao Senado no próximo pleito.

Assis Fernandes / O Dia

Júlio César não descarta indicação de Vinícius Dias na suplência ao Senado: “Wellington Dias vai decidir”

Questionado sobre a composição das suplências, Júlio César afirmou que as conversas ainda estão em andamento, mas confirmou que o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, terá autonomia para indicar o nome que ocupará a primeira suplência, com possibilidade que inclui o próprio filho no cargo, Vinícius Dias.

“O martelo ainda está por bater. Mas foi um gesto de gratidão que nós temos ao ministro e nós já comunicamos a ele essa decisão minha pessoal dele indicar a suplência nossa na próxima eleição. O ministro é que vai decidir [a indicação do Vinicius Dias]”, afirmou o deputado.

Sobre o equilíbrio entre as chapas proporcionais da base aliada, Júlio César defendeu a importância de manter harmonia entre os partidos que integram o grupo político liderado pelo governador Rafael Fonteles e pelo ministro Wellington Dias.

“Eu acho que precisa [desse equilíbrio nas chapas] porque nós somos do mesmo grupo comandado pelo governador Rafael e pelo ministro Wellington. Nós não temos interesse em sermos maiores. O que nós queremos é que tenham equilíbrio e que nós, tanto o MDB quanto o PSD, o MDB no estadual e o PSD no federal, tenham este equilíbrio. O que nós queremos é que possamos sair grandes nesta eleição sob o comando do nosso governador”, relatou.

Reunião com o MDB

Júlio César também participou, no início da semana, de uma reunião da cúpula do MDB, que vem ocorrendo de forma periódica. Segundo o parlamentar, o principal tema discutido foi a formação das chapas proporcionais e a consolidação da aliança entre os dois partidos.

“O tema principal é a formação da chapa. Essa união que tem o MDB com o PSD, que os estaduais são todos do MDB e os federais do PSD. Uma reunião muito importante, não houve divergência, não houve reação, mas acima de tudo sentimento para formar uma chapa completa e ter competitividade de eleger 12, 13 ou 14 deputados estaduais”, finalizou.