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Henrique Pires condena comemorações pela morte do ativista americano Charlie Kirk

Deputado do MDB criticou reações nas redes sociais após o assassinato do ativista norte-americano e defendeu o diálogo como caminho contra o ódio.

18/09/2025 às 15h23

O deputado Henrique Pires (MDB) criticou reações nas redes sociais de pessoas que comemoraram a morte do ativista conservador norte-americano Charlie Kirk, assassinado no dia 10 de setembro enquanto palestrava em um palco na Universidade do Vale Utah, sendo baleado gravemente no pescoço.

Henrique Pires também repudiou a violência sofrida pela filha do ministro Fachin.  - (Assis Fernandes / O DIA) Assis Fernandes / O DIA
Henrique Pires também repudiou a violência sofrida pela filha do ministro Fachin.

O parlamentar usou sua fala na sessão plenária na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) para também criticar a intolerância política sofrida pela filha do ministro Fachin, a professora Melina Fachin, alvo de agressões verbais e de uma cusparada.

"Pior do que o assassinato, são as pessoas comemorando nas redes sociais. Pessoas ovacionando um crime. É uma coisa inadmissível. Você não poder ter opinião, você não pode discordar. Essa intolerância não serve pra nada”, disse.

Segundo Henrique Pires, as duas situações demonstram intolerância política tanto da esquerda quanto da direita, afirmando que tais atitudes fazem com que os dois lados não sirvam para absolutamente nada.

“O bom senso, a reunião, o diálogo, é isso que está na Bíblia, é isso que todo cristão tem que buscar. As pessoas sendo assassinadas e agredidas pelas opiniões. Não posso ficar calado diante desse tipo de situação. Posso ser agredido no meio da rua por expressar minha opinião", disse.

O deputado Francisco Limma (PT) concordou com a fala do parlamentar e defendeu que uma regulamentação das redes sociais é necessária para coibir esses tipos de reações dos dois lados do espectro político.

"Nada pode ser absoluto, nem o poder nem a liberdade. As redes sociais têm que ter regras de uso. A regulamentação, a criação de critérios e parâmetros aceitáveis pela sociedade têm que ser imputáveis a todos os mecanismos de comunicação", concluiu.


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