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Hélio Isaías lamenta veto de Lula e alerta: Piauí perde representatividade e milhões em investimentos

O deputado afirma que a redução no número de parlamentares fará o estado perder duas vagas na Câmara Federal e seis na Assembleia, além de recursos estimados em mais de R$ 800 milhões.

10/09/2025 às 17h12

O deputado Hélio Isaías (PT) afirmou ser lamentável a escolha do presidente Lula em vetar o aumento no número de parlamentares de 513 para 531, fazendo com que o Piauí perca dois deputados federais e seis estaduais.

Hélio Isaías diz que os deputados já trabalham com o cenário de 8 deputados.  - (Edvaldo Rodrigues / ODia) Edvaldo Rodrigues / ODia
Hélio Isaías diz que os deputados já trabalham com o cenário de 8 deputados.

“É lamentável, porque a questão não é só vagas, é investimento no Estado. Perder duas vagas de deputado federal, você perde representatividade. Imagina, você está sentado numa mesa com São Paulo, que tem 70, e tá sentando numa mesa no Piauí, que vai ter só 8”, disse.

Hélio Isaías lembra que os estados do Amapá e de Roraima possuem cerca de 800 mil habitantes e terão os mesmos 8 deputados que o Piauí, com 3,3 milhões de habitantes, considerando desigual a proporção.

Sobre os investimentos que o estado perde, Hélio informou que cada deputado federal consegue no mínimo R$ 400 milhões para investimentos, o que o fez se sentir triste com a decisão do presidente, já que serão menos recursos para o Piauí.

“Eu fiquei muito triste pela opção do veto, pelo veto do presidente Lula. A gente aguardava que ele não procedesse dessa maneira, que ficasse a cargo do Congresso fazer a sanção ou não, e agora a gente aguarda que esse processo seja votado até o final do mês. A esperança já não é tão boa”, declarou.

O parlamentar informou ainda que já se trabalha em algumas hipóteses na Casa para a permanência do número de deputados. A primeira tese é que não será votada a derrubada do veto, o que se entende é o que ficou definido até o dia 30 de julho, data da votação. A segunda hipótese é que a contagem realizada pelo IBGE não reflete os números reais da população. A decisão sobre a redução ocorrerá até o início de outubro, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançar a resolução das eleições de 2026.


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