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Gessivaldo Isaías admite possibilidade de chapinha na base governista caso veto de Lula seja mantido

Diante desse cenário, partidos devem redesenhar suas chapas proporcionais para preservar espaços nos legislativos estadual e federal

13/08/2025 às 12h55

A possível manutenção do veto integral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao aumento do número de deputados federais pode provocar mudanças significativas nas articulações políticas em todo o país. No Piauí, o impacto seria direto: o estado poderia perder duas cadeiras na Câmara Federal e, consequentemente, seis na Assembleia Legislativa.

Gessivaldo Isaías admite possibilidade de chapinha na base governista caso veto de Lula seja mantido - (Assis Fernandes / O DIA) Assis Fernandes / O DIA
Gessivaldo Isaías admite possibilidade de chapinha na base governista caso veto de Lula seja mantido

Diante desse cenário, partidos devem redesenhar suas chapas proporcionais para preservar espaços nos legislativos estadual e federal. Uma das alternativas em estudo é a formação de uma “chapinha” pelo Republicanos, como confirmou ao PortalODia.com o deputado estadual Gessivaldo Isaías.

O Republicanos, comandado informalmente no estado pelo deputado federal Jadyel Alencar, aliado do governador Rafael Fonteles (PT), já sinalizou, em outras ocasiões, que deve lançar chapa própria à Câmara dos Deputados, contrariando a orientação do governador de manter apenas duas grandes chapas: uma do PT e outra formada pela fusão cruzada entre MDB e PSD.

Gessivaldo avalia que há “grande possibilidade” de o veto não ser derrubado, o que, segundo ele, dificultaria a disputa eleitoral.

“Nós temos uma possibilidade hoje grande de a gente reduzir a quantidade de vagas, vamos dizer, uma possibilidade pelo veto do presidente Lula em relação à quantidade de número de deputados do estado do Piauí. Então, para que essa Casa continue com 30 deputados, tem que ter a derrubada do veto. E sem essa derrubada do veto, fica um pouco complexa a questão eleitoral, porque vai aumentar a quantidade de legenda para ser eleger um deputado estadual”, disse.

Diante desse cenário da possibilidade da redução de cadeiras, Isaías admitiu que a alternativa para sobrevivência política de parlamentares seria a formação de uma “chapinha”, em detrimento da força política das chapas maiores.

“E existem algumas pessoas que estão se articulando para montar uma chapa menor com a possibilidade de eleição de um deputado. Então, dentro dessa possibilidade, nós temos que estudar todos os fatos, sejam eles os prós e os contras. Mas eu creio que cada deputado que está nessa casa, ele quer uma maneira com que ele venha a se sentir mais confortável para ter uma eleição, não diga-se uma eleição segura, porque toda eleição é complexa”, explicou.

O parlamentar lembrou ainda que, nas últimas eleições, obteve quase 30 mil votos e ficou na suplência, enquanto outro deputado foi eleito com 20 mil. Com a redução de cadeiras, segundo ele, uma nova estratégia deverá ser montada.

“Não desmerecendo quem tira 20 mil votos, mas dizendo que tem que ser estudado, porque política é estratégia. Se você não tiver estratégia, você não consegue ter êxito em uma eleição”, afirmou.

Futuro político

Sobre 2026, Gessivaldo declarou que ainda não definiu seu destino partidário, mas mantém conversas com outras legendas.

“Sabemos que nós temos mantido a conversa com alguns partidos, como sempre eu falei, eu reafirmo. A princípio conversamos com o Marcelo Castro na questão do MDB mas manter essa linha do Progressistas. Isso sempre pensando que é articulando, não somente aqui com os nossos amigos da casa mas também com o Joel que é o presidente regional do Progressistas e com o próprio senador Ciro Nogueira”, concluiu.


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