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O cantor porto-riquenho Bad Bunny foi o escolhido como a grande atração do show de intervalo do Super Bowl 2026, final do campeonato de futebol americano dos EUA, que acontece no próximo mês de fevereiro, na Califórnia. O anúncio foi feito na noite do último domingo (28), pela NFL, liga responsável pelo evento anual.
A escolha marca um momento histórico em que um cantor latino assume, sozinho, o palco principal do maior evento esportivo e televisivo dos Estados Unidos. Com apenas 31 anos, Bad Bunny (nome artístico de Benito Antonio Martinez Ocasio), já é considerado um dos artistas mais influentes do mundo, especialmente na América Latina.
Dono de diversos recordes em plataformas musicais e uma legião de fãs globalmente, o cantor mistura reggaeton, trap e ritmos caribenhos, com crítica social e identidade cultural. Desde que explodiu com hits como “Dakiti”, “Titi Me Preguntó” e “Moscow Mule”, porto-riquenho transformou o idioma espanhol em símbolo de força global, quebrando barreiras linguísticas e geográficas no mundo pop. Seu último álbum, “DeBÍ TiRAR MáS FOToS”, ultrapassou 7 bilhões de reproduções em uma plataforma musical.
Em comunicado divulgado pela NFL e pela Apple Music, patrocinadora oficial do espetáculo, Bad Bunny afirmou que a apresentação vai muito além da sua carreira. “É sobre representar o meu povo e nossa cultura no palco mais assistido do mundo”, disse. A fala reforça o tom de representatividade que deve marcar o show, esperado como um grande tributo à cultura latina.
A participação do cantor é anunciada após polêmicas envolvendo sua turnê mundial, que acontece a partir de novembro deste ano. Bad Bunny não incluiu os Estados Unidos em sua lista de shows por, segundo ele, temer que agentes da Imigração e Alfândega (ICE) do país possam realizar ataques a fãs em seus shows.
Esta não será a primeira vez de Benito no show de intevalo do Super Bowl. Em 2020, ele participou do show de Jennifer Lopez e Shakira, mas agora retorna como protagonista absoluto. A NFL destacou que o artista “une gerações e fronteiras”, e promete uma performance com forte apelo visual e político, em linha com o estilo ousado que transformou Bad Bunny em fenômeno mundial.
A confirmação também movimentou o público brasileiro, que acompanha de perto o sucesso do porto-riquenho. O artista já se apresentou no país em 2023, com ingressos esgotados, e é presença constante nas playlists nacionais. Para fãs e críticos, o convite para o Super Bowl é o reconhecimento da influência da música latina e, por consequência, da cultura que o Brasil também compartilha.
O Super Bowl, transmitido mundialmente e com audiência superior a 100 milhões de espectadores, é conhecido por transformar seus shows de intervalo em eventos culturais à parte. Depois de nomes como Rihanna, Usher e Kendrick Lamar, chega a vez de Bad Bunny mostrar ao planeta o poder do espanhol, do ritmo caribenho e da identidade latino-americana.
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