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França inicia processo de suspensão da plataforma da Shein após escândalo com bonecas sexuais

A Shein declarou estar ciente da decisão e reiterou que suas “prioridades absolutas” são a “segurança” dos clientes e a “integridade” de seu marketplace

06/11/2025 às 13h50

Após inaugurar sua primeira loja física em Paris, a Shein foi denunciada pelas autoridades francesas por vender bonecas sexuais com aparência infantil em sua plataforma online. O governo francês iniciou um procedimento para suspender o funcionamento do site no país até que a empresa comprove que todo o conteúdo comercializado está em conformidade com a lei francesa.

França inicia processo de suspensão da plataforma da Shein após escândalo com bonecas sexuais - (Divulgação) Divulgação
França inicia processo de suspensão da plataforma da Shein após escândalo com bonecas sexuais

A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (5), logo após a inauguração da primeira loja permanente da gigante do e-commerce asiático. O primeiro-ministro, Sébastien Lecornu, confirmou a medida, mas sem dar mais detalhes. “Um primeiro balanço deverá ser feito pelos ministros nas próximas 48 horas”, afirmou.

A Shein declarou estar ciente da decisão e reiterou que suas “prioridades absolutas” são a “segurança” dos clientes e a “integridade” de seu marketplace, onde vendedores terceirizados podem oferecer produtos online. A empresa afirmou ainda que manterá diálogo com as autoridades francesas e confirmou a suspensão temporária de seus serviços de e-commerce no país, em decorrência do escândalo das bonecas sexuais.

O caso veio a público na última sexta-feira (31), após a Direção-Geral de Proteção ao Consumidor da França identificar os produtos na plataforma. Segundo as autoridades, as descrições e características das bonecas não deixavam dúvidas quanto à natureza de abuso sexual infantil.

Como resposta, além de suspender a comercialização de produtos de vendedores terceirizados no país, a Shein proibiu a venda de qualquer tipo de boneca sexual e removeu a categoria de produtos “18+”.

A empresa informou que a decisão foi tomada “em razão de preocupações relacionadas a certas publicações feitas por vendedores terceiros independentes” e “independentemente da decisão do governo”.


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Com supervisão de Nathalia Amaral