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EUA vs Venezuela: Trump autoriza ações secretas da CIA e intensifica pressão militar sobre Maduro

Operações encobertas, voos de bombardeios e ameaças de ataques terrestres indicam escalada dos Estados Unidos contra o país sul-americano.

16/10/2025 às 09h29

Acontecimentos recentes apontam fortes indícios de que os Estados Unidos, sob ordem de Donald Trump, preparam uma ação direta contra o regime de Nicolás Maduro na Venezuela. Nas últimas horas, uma série de movimentações militares e declarações reforçam a hipótese de que um golpe, ou até mesmo uma invasão silenciosa, pode estar em curso ou em preparação.

De acordo com informações do The New York Times, confirmadas por Donald Trump, o presidente dos EUA autorizou operações secretas da Agência Central de Inteligência (CIA) dentro do território venezuelano, para combater organizações ligadas ao narcotráfico e promover a derrubada do governo Maduro. Trump afirmou que já se considera também o uso de forças terrestres, sugerindo que “já dominamos o mar, agora vamos agir pela terra”.

EUA vs Venezuela: Trump autoriza ações secretas da CIA e intensifica pressão militar sobre Maduro - (Reprodução/X) Reprodução/X
EUA vs Venezuela: Trump autoriza ações secretas da CIA e intensifica pressão militar sobre Maduro

Paralelamente, três bombardeios estratégicos voaram por horas em rota próxima à costa venezuelana, dentro da região de informação de voo de Maiquetía, embora não necessariamente no espaço aéreo venezuelano, mas em área controlada pelo sistema de tráfego aéreo do país. A movimentação militar coincide com um reforço na presença naval dos EUA no Caribe, com navios de guerra e submarinos posicionados para patrulha e possível intervenção.

Para o líder dos Estados Unidos, o argumento central é o combate às drogas. O presidente acusou Caracas, capital da Venezuela, de “esvaziar prisões” ao enviar presos para os EUA e citou a necessidade de interromper fluxos ilícitos originados do país sul-americano. Porém, críticos apontam que o enfoque no narcotráfico pode servir de motivação diplomática para uma intervenção política.

Nicolás Maduro reagiu com severidade aos atos de Trump, denunciando um “golpe da CIA” e acusando os EUA de violarem o direito internacional e a Carta da ONU. O governo venezuelano afirma estar em estado de máxima prontidão, mobilizando tropas e milícias, além de ameaçar uma resposta militar em caso de invasão ao país.

Bombardeios isolados dificilmente derrubariam um regime, segundo analistas, sem intervenção terrestre ou apoio interno. Mas o cenário atual, com operação clandestina da CIA autorizada, bombardeios em voo e retórica agressiva presidencial, aponta para uma escalada até então inédita na política americana sobre a Venezuela.

A comunidade internacional vigia atentamente qualquer ação americana aberta contra Caracas, que poderá desencadear uma crise diplomática com repercussões regionais, especialmente na América Latina, onde muitos países opõem-se ao uso da força como instrumento de mudança de governo.


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Com edição de Ithyara Borges.