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Teresina renegocia empréstimo e prevê economia de R$ 150 milhões aos cofres públicos

Os empréstimos foram originalmente contratados na gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa (PRD) e somavam R$ 620 milhões.

12/09/2025 às 10h40

A Prefeitura de Teresina anunciou a renegociação de empréstimos junto ao Banco do Brasil, operação que deve gerar uma economia de aproximadamente R$ 150 milhões para os cofres municipais. O acordo foi confirmado ao O Dia pelo prefeito Silvio Mendes (União Brasil) nessa quinta-feira (11).

Teresina renegocia empréstimo e prevê economia de R$ 150 milhões aos cofres públicos - (Arquivo O Dia) Arquivo O Dia
Teresina renegocia empréstimo e prevê economia de R$ 150 milhões aos cofres públicos

Os empréstimos foram originalmente contratados na gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa (PRD) e somavam R$ 620 milhões. Com a devolução de um saldo remanescente ao banco, a dívida caiu para R$ 480 milhões, além de ter sido estabelecido um novo prazo de carência e juros reduzidos.

“Uma economia de aproximadamente 150 milhões de reais que a gente vai deixar de pagar. É muito importante para nós. É um empréstimo para pagar outro empréstimo, mas com as condições melhores. É uma carença de mais de um ano e um juros menor. E vamos ter a capacidade capaz para poder a gente ter naturalmente um débito maior, um desembolso maior e faz muita falta a Teresina”, afirmou Silvio Mendes.

O prefeito explicou que a renegociação foi necessária devido à situação fiscal do município, classificada como Capag C, que limita a capacidade de obter empréstimos em condições vantajosas. Segundo ele, a operação foi feita sob orientação do próprio Banco do Brasil.

“Às vezes muita gente não entende [a contração de empréstimos]. É uma questão da Secretaria de Finanças. É porque esse empréstimo chamado BB500, não é 500, é R$ 620 milhões, porque são R$ 500 milhões mais R$ 120 milhões. Ele, como a prefeitura tem uma questão fiscal ruim, tem um negócio chamado Capag, que está na letra C, ela não tem capacidade de negociar juros baixos no empréstimo e nem refazer o empréstimo que foi feito no passado. Então qual foi a solução? Por orientação do próprio Banco do Brasil. A prefeitura tomou um empréstimo, devolveu o saldo que tinha ao Banco do Brasil, um juros mais alto, tomou um empréstimo do que está devendo”, detalhou.

De acordo com o gestor, a medida também dará maior fôlego financeiro para investimentos em obras e serviços. Só até dezembro, as Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDUs) devem dispor de R$ 20 milhões a R$ 30 milhões para atender demandas diretas das comunidades.

“A gente vai respirar. E é o tempo que a gente ganha mais força e fôlego para poder ter mais dinheiro para fazer os investimentos que a Prefeitura tem. A gente já tem algum investimento, nós estamos dando já liberdade para as SDUs de fazer investimentos fora do que ela já tinha, o que nós chamamos de zonal, até dezembro elas vão dispôr de 20 a 30 milhões de reais para fazer serviços que a comunidade é a população está reclamando e que a gente não tinha como fazer”, finalizou.


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