O julgamento da vereadora Tatiana Medeiros (PSB) entrou na tarde do segundo dia de audiência. O foco desta tarde são as oitivas de moradores da comunidade onde funciona o Instituto Vamos Juntos, projeto social criado e coordenado pela vereadora. O local foi alvo de mandados de busca e apreensão na Operação Escudo Eleitoral, da Polícia Federal.
Durante a manhã, seis pessoas foram ouvidas, sendo cinco mulheres e um homem, todas arroladas como testemunhas de defesa diretamente ligadas ao espaço onde o Instituto Vamos Junto atuava. A sessão desta terça (25) teve início às 9h15, fez uma pausa às 13h e foi retomada por volta das 13h30.
No início da tarde, uma nova testemunha, também moradora da comunidade onde fica o instituto de Tatiana Medeiros, prestou depoimento. Até o momento, somente a vereadora acompanha a audiência presencialmente. Alandilson Cardoso Passos, namorado dela e também réu no processo, deve comparecer apenas na sexta-feira (28), quando está previsto o encerramento das oitivas.
Conforme repassou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI), o fim da fase de depoimentos deve ocorrer na sexta e a partir daí começa a contar o prazo de 15 dias para a entrega das alegações finais. Somente depois desta etapa, a juíza Junia Maria Feitosa Fialho deve elaborar o voto, que será submetido ao julgamento de um colegiado composto por três juízes e três promotores.
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Com o recesso do Judiciário previsto para começar em 20 de dezembro, existe a possibilidade de que a sentença seja proferida apenas no início de 2026. No entanto, por se tratar de um processo que envolve réu preso, não está descartada a hipótese de que a decisão seja publicada ainda durante o período de recesso.
Testemunha foi questionada sobre atividades do instituto e como conheceu Tatiana
Silvia Souza, uma das testemunhas de defesa que foi ouvida no julgamento, respondeu a alguns questionamentos de promotores e da defesa sobre como conheceu Tatiana Medeiros e como o Instituto Vamos Juntos funcionava. Ao sair do fórum, ela contou à reportagem de O Dia que nunca teve problemas com a vereadora e que a conheceu por meio do voluntariado.
Silvia disse desconhecer compra de votos e ressaltou que o trabalho no Instituto Vamos Juntos era voluntário, ou seja, que os colaboradores não recebiam nada em troca de ajudarem a comunidade. “É um projeto que atendia a 776 crianças e que durou uns quatro meses. Dede que foi fechado, parou todas as atividades”, disse.
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