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“Suspeito atirou, mesmo a vítima entregando o celular”, diz delegado sobre latrocínio na zona Sudeste

João Emanoel Dantas da Cruz Santos foi assassinado na porta de casa durante um assalto na Vila da Guia. Suspeitos seguem foragidos.

22/09/2025 às 12h17

22/09/2025 às 12h17

A morte do jovem João Emanoel Dantas da Cruz Santos, ocorrida na noite da última sexta-feira (19) na Vila da Guia, zona Sudeste de Teresina, é tratada como um caso de latrocínio. João foi vítima da abordagem violenta de dois suspeitos quando estava na porta de casa com sua companheira. A dupla mandou eles entregarem os celulares, mas mesmo tendo feito isso, um dos suspeitos decidiu atirar sem motivo aparente.

João Emanoel foi vítima de latrocínio na Vila da Guia - (Divulgação/Polícia Civil) Divulgação/Polícia Civil
João Emanoel foi vítima de latrocínio na Vila da Guia

Quem afirmou isso foi o delegado Bruno Ursulino, do Departamento de Homicídios (DHPP). João Emanoel foi socorrido, mas morreu no HUT no sábado (20) vítima de um tiro na cabeça. Um tiro que, segundo o delegado, teria sido disparado deliberadamente pelo garupa da moto no momento do assalto.

“Ele [João] se encontrava com a companheira dele em frente à residência e foi abordado por dois indivíduos. Esses indivíduos, no momento da chegada, exigiram os celulares, mas, mesmo com a entrega dos aparelhos, o garupa teria decidido por efetuar o disparo na cabeça da vítima. As informações preliminares que nos chegaram foi que os dois celulares foram tomados e que, na abordagem inicial, foi isso que foi solicitado pelos suspeitos. Em momento algum eles chegaram com perfil de execução”, relatou o delegado Bruno.

Delegado Bruno Ursulino, do DHPP - (Rosair Rodrigues/O Dia) Rosair Rodrigues/O Dia
Delegado Bruno Ursulino, do DHPP

Segundo a polícia, também não teria havido qualquer tentativa de reação ao assalto por parte de João ou sua companheira que justificasse a violência dos suspeitos.

A principal linha de investigação seguida pela polícia é a de latrocínio (roubo seguido de morte). Equipes do DHPP se encontram em diligências, colhendo informações para tentar identificar e localizar os suspeitos do assalto. “Estamos procurando levantar o máximo de informações o mais rápido possível para dar essa resposta para a sociedade e a família”, finaliza o delegado.


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