Um vídeo de uma simulação de incêndio realizada no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba, viralizou nas redes sociais nesta quinta-feira (4) e acabou sendo confundido com um caso real nas redes sociais. As imagens mostram uma intensa fumaça nos corredores, profissionais correndo e equipes do Corpo de Bombeiros atuando, o que levou muitos internautas a acreditarem que a unidade enfrentava uma emergência verdadeira.
A atividade, com duração aproximada de 47 minutos, envolveu a identificação e contenção de um princípio de incêndio. Participaram brigadistas voluntários e colaboradores: médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e equipes de apoio de diversos setores. Integrado ao treinamento anual de urgência e emergência, o exercício proporcionou uma experiência prática e altamente realista de resposta a incêndios de maiores proporções. A simulação ocorreu em um setor de obstetrícia que ainda não está em funcionamento.
“Além da evacuação e dos procedimentos de combate ao fogo, simulamos também a redução de visibilidade com o uso de fumaça artificial, o que tornou o ambiente ainda mais desafiador”, destacou Rosylana Rocha, engenheira de segurança do trabalho e responsável pelo SESMT. “Do lado externo do hospital, equipes médicas realizaram a triagem das vítimas em um ponto de encontro pré-estabelecido, simulando todo o fluxo de atendimento”, acrescentou.
A Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI), a fumaça e a movimentação registrada no vídeo integravam um exercício de evacuação e combate a incêndio organizado pelo Corpo de Bombeiros para preparar brigadistas e profissionais da unidade.
Em grupos de WhatsApp, o vídeo chegou a ser compartilhado como se mostrasse um incêndio verdadeiro. Em um dos grupos, um usuário publicou as imagens com o texto: “Incêndio no Hospital Dirceu Arcoverde”. Minutos depois, ele se retratou, corrigindo para: “treinamento de evacuação”.
De acordo com o tenente Thiago Lima Carvalho, que comandou a ação, o simulado contou com a participação de cerca de 160 pessoas, entre bombeiros, brigadistas, policiais militares e voluntários que representaram pacientes e acompanhantes. Máquinas de fumaça e gelo seco foram utilizadas para simular chamas e baixa visibilidade. O tenente ressaltou que o objetivo é preparar profissionais e brigadistas para atuar em situações reais, garantindo agilidade no combate ao fogo e na evacuação.
O major Galeno, do 27º Batalhão da Polícia Militar, coordenou a interdição da rua e o apoio externo necessário ao fluxo de emergência. Ele reforçou a importância do simulado para garantir que, diante de um eventual cenário real, todos estejam aptos a agir de forma eficiente.
A diretora-geral do HEDA, Wal França, enfatizou a relevância do treinamento para fortalecer a segurança do hospital. “Esse simulado é fundamental para aprimorar nossos protocolos e garantir que as equipes estejam preparadas para atuar com rapidez, segurança e coordenação. Foram aplicados procedimentos essenciais, como combate ao fogo, evacuação segura, triagem e assistência às vítimas. Também avaliamos o tempo de resposta e a integração entre nossas equipes internas e as forças externas, como o Corpo de Bombeiros Militar e a Polícia Militar”, afirmou.
Confira o vídeo:
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