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Postos de combustíveis são autuados por irregularidades na zona Sul de Teresina

Em um dos estabelecimentos, a cada 20 litros de combustível abastecido, a bomba entregava 2,40 litros a menos do que o indicado

24/07/2025 às 16h44

24/07/2025 às 16h46

Dois postos de combustíveis localizados na zona Sul de Teresina, foram autuados nesta quinta-feira (24) por fiscais do Instituto de Metrologia do Estado do Piauí (Imepi), por irregularidades como erro de medição, prática conhecida como "bomba baixa".

Postos de combustíveis são autuados por irregularidades na zona Sul de Teresina - (Fernando Frazão/Agência Brasil) Fernando Frazão/Agência Brasil
Postos de combustíveis são autuados por irregularidades na zona Sul de Teresina

Segundo o diretor-geral do Imepi, em um dos estabelecimentos, a cada 20 litros de combustível abastecido, a bomba entregava 2,40 litros a menos do que o indicado. Ambos os postos foram devidamente autuados. “Além da medida baixa, as bombas estavam em mau estado de conservação. Em um posto de combustível, mais de 2 litros a menos entrava no carro do consumidor a cada 20 litros abastecidos, no outro eram retirados mais de um litro de combustível com a mesma prática", detalhou.

Ainda de acordo com órgão, os fiscais têm atuado continuamente na capital e no interior, visando coibir irregularidades e proteger a população em geral.

Irregularidades podem ser denunciadas pelo aplicativo Fala Consumidor, disponível para iOS e Android, e também por meio da ouvidoria do Imepi, pelo WhatsApp, através do telefone (86) 9 9456-1921.

Operação Petróleo na Medida Certa

Em abril deste ano, o Imepi realizou a Operação Petróleo na Medida Certa, que culminou com a detecção de um chip responsável por adulterar a placa e o "pulser" do comando que libera combustível para a bomba. Com isso, o consumidor pagava um valor e recebia menos litros do que o informado nos dígitos do painel.

Também foram encontrados lacres rompidos, medida baixa irregular, vazamento na mangueira, fios desencapados e com risco de curto-circuito, problemas de conexão interna, entre outros. A operação, realizada pela primeira vez no Estado, foi deflagrada para combater fraudes. Nesses casos, as multas podem chegar até R$ 1,5 milhão.