A travessia entre Teresina (PI) e Timon (MA) sofrerá alterações a partir de setembro. A Ponte João Luís Ferreira, mais conhecida como Ponte Metálica, será interditada por 30 dias a partir de 1º de setembro para a execução da primeira etapa das obras de manutenção. A estrutura, que liga os dois municípios, passará por intervenções para garantir a segurança de pedestres, veículos e da linha férrea que a atravessa.

Assis Fernandes/ODIA

Ponte Metálica será interditada por 30 dias a partir de setembro para obras de manutenção

O anúncio da interdição da Ponte Metálica foi feito pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (CREA-PI), com base em um laudo técnico elaborado após inspeção realizada entre os dias 2 de janeiro e 18 de fevereiro deste ano. A vistoria apontou problemas em pilares e elementos de sustentação da ponte. A obra será conduzida pela Ferrovia Transnordestina Logística (FTL), responsável pela estrutura.

A manutenção na Ponte Metálica terá duas etapas, com duração total prevista de doze meses. Durante o primeiro mês, a Ponte Metálica será interditada totalmente para realização de serviços de recomposição do asfalto, recuperação do tabuleiro, passarelas e da linha férrea. Esta fase inicial terá duração de seis meses, mas os 30 primeiros dias demandam interdição completa da travessia, o que deve impactar diretamente o tráfego entre Teresina e Timon.

Jailson Soares/O Dia

Ponte Metálica será interditada por 30 dias a partir de setembro para obras de manutenção

A segunda etapa da obra, também com previsão de seis meses, será voltada à recuperação estrutural. Nessa fase, a ponte metálica será interditada apenas de forma parcial, com interferências pontuais no trânsito. Serão realizados reforços em pilares, estacas de fundação e nos aparelhos de apoio.

“A segunda intervenção, que é a segunda etapa que a FTL vai fazer, diz respeito aos reforços nos pilares, à recuperação das estacas, que foi constatado que já apresentam início do processo corrosivo, e nos aparelhos de apoio também, e já tem que ser tratado para que esse processo não avance e comece a apresentar risco de ruptura da estrutura”, explica o membro da Comissão do Crea-PI, Cleitmã Oliveira.

Com informações de Joelma Abreu, TV O Dia.