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PM do Maranhão que matou sargento da PM do Piauí fará avaliação psiquiátrica

Juíza autorizou realização de perícia psicológica e psiquiátrica e nomeou profissional para acompanhar o procedimento. Audiência também foi marcada.

08/10/2025 às 09h20

O policial militar do Maranhão, soldado Raimundo Linhares, acusado de matar o sargento da PMPI, João de Deis Teixeira dos Santos, vai passar por avaliação psicológica e psiquiátrica. A decisão foi proferida pela titular da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri de Teresina, juíza Maria Zilnar Coutinho. Linhares matou o sargento João Deus durante uma troca de tiros no Parque Sul em novembro de 2024.

Raimundo foi denunciado por homicídio e sua defesa fez uma série de requerimentos para a produção de novas provas. São esses pedidos que a juíza Zilnar Coutinho analisa. O réu pediu à justiça que autorizasse intimação dos peritos que fizeram o laudo de reconstituição do crime, a perícia na arma, o exame de DNA e papiloscopia, o envio de fotos e vídeos da simulação do crime, a folha de antecedentes criminais de Raimundo Linhares e a avaliação psiquiátrica do réu.

PM do Maranhão que matou sargento da PM do Piauí fará avaliação psiquiátrica - (Jailson Soares/O Dia) Jailson Soares/O Dia
PM do Maranhão que matou sargento da PM do Piauí fará avaliação psiquiátrica

Em sua decisão, a juíza deferiu as seguintes requisições: intimação dos peritos, envio de dados brutos da simulação do crime, perícia na arma, exame de DNA e impressões digitais, avaliação psicológica do réu e envio da ficha criminal. Para a realização da avaliação psicológica e psiquiátrica de Raimundo Linhares, a juíza nomeou a psicóloga Juliana Burlamaqui Carvalho.

No mesmo documento, a justiça marcou para 07 de novembro a audiência de Raimundo Linhares e convocou as partes.

Relembre o caso

No dia 06 de novembro de 2024, o sargento João de Deus Teixeira, da Polícia Militar do Piauí, morreu durante uma troca de tiros com o soldado Raimundo Linhares, da PM do Maranhão. A briga teria começado depois de um desentendimento por causa de uma vaga de estacionamento. Suspeito e vítima eram vizinhos e teriam se desentendido depois que o sargento João de Deus teria atirado no carro de Linhares, que estava estacionado em sua porta.

Ao se apresentar à polícia dias depois do ocorrido, o PM do Maranhão alegou que atirou em João de Deus para se defender dos disparos efetuados antes por ele. Uma reconstituição do ocorrido foi feita. Raimundo Linhares responde ao processo em liberdade.


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