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Pedro Alcântara sobre operação que investiga gestão de Dr. Pessoa: “É a pontinha do iceberg, o que vem por aí é um Titanic”

Vereador diz que operação da Polícia Civil expõe apenas o início de um esquema milionário e questiona postura de colegas da Câmara que integraram a gestão anterior.

14/10/2025 às 16h51

O vereador Pedro Alcântara (Progressistas) comentou nesta terça-feira (14) a operação deflagrada pela Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor), que investiga um esquema milionário de corrupção nas contas da Prefeitura de Teresina durante a gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa. O parlamentar classificou a ação como o início de algo muito maior.

Pedro Alcântara acredita que o Dr. Pessoa não tenha participação direta, mas que é responsável.  - (Assis Fernandes / O DIA) Assis Fernandes / O DIA
Pedro Alcântara acredita que o Dr. Pessoa não tenha participação direta, mas que é responsável.

“Essa operação de hoje é a pontinha do iceberg, o que vem por aí é um Titanic”, afirmou

Segundo o vereador, a operação ocorre em meio à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura o déficit bilionário deixado pela antiga administração municipal e durante a análise das contas de Dr. Pessoa, das quais já foram reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI). Pedro Alcântara questionou como os vereadores que fizeram parte da sua gestão irão se portar no julgamento das contas do ex-prefeito.

“Eu quero ver como é que vai ser o comportamento dessas pessoas para julgar as suas próprias contas. Um negócio surreal, porque o ex-prefeito hoje está inelegível. Quem poderá salvá-lo é a Câmara, mas como vai salvá-lo contrariando o parecer do Tribunal de Contas? É uma pergunta que se faz de difícil resposta. Como vão atuar os meus colegas vereadores dessa questão?”, disse.

Apesar das críticas, o parlamentar ponderou que não acredita na participação direta de Dr. Pessoa nos casos de corrupção, mas reforçou que o ex-prefeito deve ser responsabilizado por ter assinado documentos que resultaram em irregularidades.

“Ele podia não saber, mas ele assinou, o homem tinha a caneta na mão, Dr. Pessoa já é homem de idade, 80 anos de idade. Quero crer que a idade dele também vai poder ajudar. Eu não acredito que ele tenha participado dessa bandalheira. Eu acredito que ele foi enganado, que ele foi iludido, que ele foi obrigado, não assim na marra, mas por questões de assessoria, assinar alguma coisa.”, concluiu.


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