O futuro presidente da Fundação Municipal de Saúde, Charles da Silveira, afirmou nesta quarta-feira (11) que o critério técnico deve prevalecer na indicação dos gestores dos hospitais e unidades de saúde em Teresina. Apesar de admitir que haverá indicações políticas, ele garante que os nomes deverão ter competência administrativa para a função e que a gestão será subordinada às diretrizes da FMS.
“O que nós temos que definir são perfis profissionais de pessoas que estejam qualificadas para exercer uma Unidade Básica de Saúde […] O que eu quero é dizer assim: não existe preconceito de política. Mas nós não teremos dono de hospital. Nós não teremos político que acha que pode conduzir a política da forma como ele enxerga. Nós vamos trabalhar de forma sistêmica e, como forma sistêmica, o que vale é o interesse público”, afirmou Charles da Silveira.
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Charles da Silveira ainda disse que tem a informação de que a prefeitura possui um débito de R$400 milhões de reais com fornecedores e prestadores de serviço, mas que a nova gestão irá criar soluções para o funcionamento da saúde no município.
“Existe um débito de R$400 milhões de reais e as pessoas que prestam serviços, os fornecedores que o fizeram, querem receber. Então nós estamos vendo os aspectos de natureza legal, os aspectos de natureza jurídica, os aspectos de natureza administrativa e estabelecendo nova logística para que a gente compre o remédio e que ele chegue de maneira efetiva e rápida nas unidades”, destacou o gestor.
Para o gestor, no processo de reestruturação do sistema de saúde pública de Teresina, é necessária a participação da Câmara Municipal no direcionamento de emendas e recursos.
“É importante a participação dos vereadores na construção de políticas públicas de saúde. Essas emendas podem nos ajudar. Por exemplo, na reforma das unidades básicas de saúde. Nós temos hoje 92 unidades básicas e, na sua totalidade, algumas quase não têm condições de funcionar, e a gente espera que haja sensibilidade dos vereadores no sentido de que aportem as suas emendas para esta área”, finalizou o futuro presidente.
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