Hilton Candeira Carvalho e Carlos Roberto da Silva Sousa, suspeitos de matar a jovem Emilly Yassmyn Oliveira, 24 anos, e queimar o corpo dela em Teresina, vão ficar presos preventivamente. É que a justiça decretou a prisão preventiva dos dois nesta segunda-feira (08). Emilly foi encontrada morta na Estrada da Alegria e seu corpo estava completamente carbonizado.
Natural de Petrolina, Pernambuco, ela teria ido se encontrar Hilton para um programa, mas ao final ele não lhe teria pagado o valor combinado. Os dois teriam discutido e Hilton a teria sufocado como um fio de internet. Em seguida, com a ajuda de Carlos Roberto, ele teria ateado fogo no corpo da jovem.
Conforme relatou o delegado Jorge Terceiro, do Departamento de Homicídios (DHPP), o nome de Carlos Roberto foi delatado por Hilton em depoimento. Mas há uma inconsistência nas versões dos fatos. É que, segundo o delegado, Hilton teria dito que Emilly iria se encontrar com ele, mas o motorista de aplicativo que a levou até o local afirma que a deixou na casa de Carlos Roberto.
O caso segue sob investigação. Hilton e Carlos foram presos em flagrante no domingo (07), passara por audiência de custódia e agora vão permanecer presos preventivamente. Isso porque o juiz João de Castro Silva homologou o flagrante e decretou a preventiva, alegando a gravidade do delito a eles imputados. Durante a audiência, a defesa dos suspeitos ainda pediu pelo relaxamento da prisão, o que foi negado pelo magistrado.
A partir da prisão de Hilton e Carlos, a polícia tem dez dias para fechar o inquérito e remeter o relatório ao Ministério Público, que vai analisar o processo e decidir se oferece ou não denúncia à Justiça. Se a denúncia for oferecida e a justiça aceitá-la, Hilton e Carlos se tornam réus.
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