Um golpe de falsa transferência bancária causou prejuízo considerável a uma concessionária de carros elétricos em Teresina. Um homem, identificado pelas iniciais M.L.D.S, comprou um veículo elétrico no dia 2 de setembro utilizando pix falso e acabou sendo preso nesta segunda-feira (15) pela Polícia Civil por conta do golpe.

A prisão foi efetuada pela 6ª Delegacia Seccional de Polícia, com apoio da Central de Flagrantes. O homem de 33 anos foi detido em Altos. De acordo com o delegado Walter Cunha, a investigação que embasou a prisão teve início após recebimento de denúncia informando o crime de fraude eletrônica.

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Homem compra carro elétrico com Pix falso em Teresina e é preso

“Segundo as investigações, em 2 de setembro de 2025, o investigado adquiriu um veículo elétrico de alta tecnologia em uma concessionária da cidade de Teresina utilizando um pix falso. O veículo foi retirado da concessionária sem que a quantia fosse realmente transferida. O investigado já havia se aproximado do vendedor da concessionária entre outubro e dezembro de 2024, ganhando a confiança da empresa”, explicou o delegado.

Em agosto de 2025, o suspeito aplicou o golpe, realizando o pagamento falso e conseguiu retirar o carro da loja. Mas, além deste crime do falso Pix, ele também responde por um furto qualificado ocorrido em 2022, quando subtraiu uma grande quantia em dinheiro de uma empresa. Com sua prisão, a polícia conseguiu recuperar o carro e o devolveu à concessionária.

“Pedimos que a população colabore com as investigações, fornecendo informações que ajudem a identificar criminosos. Denúncias anônimas podem ser feitas anonimamente pelo número (86) 99473-1757”, orienta o delegado Walter.

Falso Pix é um dos golpes mais comuns registrados em Teresina

Só de janeiro a julho de 2025, a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) registrou mais de 5 mil boletins de ocorrência por golpes eletrônicos. Entre os mais comuns está justamente o golpe do falso pix, no qual o criminoso envia à vítima um comprovante forjado de transferência bancária e adquire um bem sem de fato ter pagado por ele.

Esta é uma das modalidades de crime que mais causa prejuízo financeiros às vítimas, segundo afirma o delegado Humberto Mácola, coordenador da DRCI. Ele orienta as pessoas que, sempre que venderem algum bem com pagamento em Pix, que verifiquem se o dinheiro de fato caiu em sua conta quando receber o comprovante, conforme o valor informado no documento.