As lideranças e dirigentes partidários, interessados em conquistar cadeiras da Câmara Municipal de Teresina, já correm contra o tempo em busca de nomes e composições que possam ser viáveis para o pleito eleitoral do próximo ano.
A formação dos grupos envolve questões políticas e matemáticas. Os comissionados para a missão de montar as chapas precisam considerar variáveis como a expectativa de votos de cada componente, regiões de atuação, estrutura a ser disponibilizada e a divisão do fundo eleitoral destinado às siglas partidárias.
O vereador Gustavo de Carvalho (PSDB), é um dos parlamentares ligados ao prefeito Dr. Pessoa encarregado de chegar à melhor estratégia para a disputa proporcional. De malas prontas para sair do ninho tucano, o desafio não é apenas definir o próprio futuro partidário, mas também aglutinar nomes em partidos da base governista municipal.
"Nesse cenário atual eu acho que dois partidos da prefeitura seria o ideal. É preciso ter critérios para montar cada partido, para dar oportunidade as pessoas que vão fazer parte do partido A e do partido B de disputar eleição ou reeleição", comentou.
Vale ressaltar que quanto menos siglas em campo, menor a necessidade de "caldas", termo que se refere aos candidatos de menor expectativa de votação, fundamentais para a soma de votos à legenda e alcance do quociente eleitoral.