O Aeroporto Senador Petrônio Portella, em Teresina, teve seus ativos vendidos pela empresa Motiva Infraestrutura de Mobilidade S.A (antiga CCR) para o Grupo Aeroportuario del Sureste (ASUR), um conglomerado mexicano que opera aeroportos em diversos países. A transação, que inclui 100% da plataforma de aeroportos da Motiva em 11 estados brasileiros, avaliada em R$ 11,5 bilhões.
O negócio ocorre três anos após a concessionária assumir o controle do aeroporto da capital piauiense, em 2021, quando venceu o leilão do Ministério da Infraestrutura para operá-lo por 30 anos. O contrato previa um investimento de R$ 300 milhões no terminal.
De acordo com a Motiva, a venda para a empresa mexicana, que administra nove aeroportos no México e sete em outros países da América Latina, não causará impacto operacional. As operações no Aeroporto de Teresina continuarão normalmente.
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A expectativa é que o processo de transição seja concluído até 2026, após aprovação dos órgãos reguladores e do poder concedente. Durante esse período, a Motiva seguirá à frente da administração do terminal, mantendo o quadro atual de funcionários e os contratos vigentes.
Do valor total do negócio, R$ 5 bilhões correspondem às participações acionárias e R$ 6,5 bilhões a dívidas líquidas. A venda inclui 100% das ações da Motiva na CPC Holding, que concentra as cotas da companhia em seus 20 aeroportos.
Com a aquisição, a ASUR passa a administrar toda a estrutura da Motiva Aeroportos, composta por 20 operações na América Latina, 17 delas no Brasil e outras três em países vizinhos. Atualmente, o grupo movimenta 47 milhões de passageiros por ano, com mais de 200 rotas regulares.
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