Uma das dez capitais com moradores contemplados na primeira fase da operação nacional do programa Gás do Povo, Teresina terá 37.129 famílias atendidas a partir desta segunda-feira (24). A iniciativa garante a recarga gratuita do botijão de gás de cozinha (GLP 13 kg) para famílias em situação de vulnerabilidade social.
A fase inicial da operação marca o início da expansão do programa, que pretende alcançar mais de 15 milhões de famílias até março de 2026. Com isso, o Gás do Povo consolida-se como uma das maiores políticas públicas do país voltadas ao combate à fome, à pobreza energética e aos riscos associados ao uso de fontes inadequadas para cozinhar.
Trata-se de uma das principais ações do Governo do Brasil para fortalecer a segurança energética, promover o cozimento limpo e ampliar o acesso ao gás de cozinha como instrumento de dignidade e justiça social. A iniciativa reduz a dependência de lenha e de combustíveis poluentes que afetam principalmente mulheres e crianças, contribuindo para a promoção da saúde e para a proteção ambiental.
Na etapa iniciada nesta semana, 997,5 mil famílias vão receber gás de cozinha gratuitamente nos dez estados. Além da capital piauiense, Salvador (BA), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Belém (PA), Recife (PE), Belo Horizonte (MG), Natal (RN), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP) terão família atendidas nesta primeira fase do Gás do Povo.
Quem tem direito ao benefício
Serão elegíveis as famílias selecionadas pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda per capita de até meio salário-mínimo e cadastro atualizado. Quem já recebe o Bolsa Família tem prioridade.
A iniciativa substitui o atual Auxílio Gás, ampliando em três vezes o número de beneficiários. Diferente do modelo anterior, em que as famílias recebiam o valor em dinheiro, o novo programa garante a retirada direta do botijão em revendas credenciadas. O objetivo, segundo o governo, é aumentar a transparência e a eficiência da política pública.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que a proposta busca combater a pobreza energética, reduzir o uso de materiais tóxicos para o preparo de alimentos e aliviar o orçamento doméstico. “O gás de cozinha agora passa a ser tratado como item essencial, fundamental para assegurar segurança alimentar, dignidade e bem-estar social”, afirmou.
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