Em seus primeiros 100 dias, a nova gestão da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina em levantamento nesta terça-feira (15), onde apresentou um relatório com ações emergenciais e estruturantes na rede pública. O diagnóstico inicial apontou um cenário de caos, com unidades deterioradas e serviços paralisados. A partir disso, foram elaborados planos de ação que resultaram em reabertura de salas de vacina, consultórios odontológicos, farmácias e retomada de obras paradas.

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Entre os destaques, a FMS retomou a construção de 5 leitos de UTI no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde também foi registrado o maior número de cirurgias da história: 4.359 procedimentos em três meses. A unidade ainda passou a contar com novos equipamentos laboratoriais e endoscópicos, além de melhorias na ambiência.
A gestão informou ter convocado 1.291 concursados e deu início a auditorias internas para investigar possíveis irregularidades em contratos, insumos e pessoal. "Sob o comando do prefeito Sílvio Mendes, trabalhamos com integridade e transparência na condução dos processos da FMS. Elaboramos planos de curto, médio e longo prazo, priorizando casos mais urgentes, formamos uma equipe técnica dedicada. Ainda há muitos desafios pela frente, mas seguimos empenhados no trabalho e focados no bem-estar da população que depende do SUS."

Com recursos próprios, a Prefeitura de Teresina disse ter destinado 35% do orçamento à saúde, mais que o dobro do mínimo legal. Foram abertas auditorias e feitas revisões de contratos para garantir eficiência nos gastos. Houve também aquisição emergencial de insumos, medicamentos e materiais hospitalares, mesmo com dificuldades envolvendo fornecedores.
Na Atenção Básica, a informação é de que foram reabertas 11 salas de vacina, com aumento de 56% na aplicação de doses, além do retorno de 18 consultórios odontológicos. Dez farmácias voltaram a funcionar em tempo integral, e unidades como as UBS do Saci, São Pedro e Santa Clara passaram por reformas estruturais.

No atendimento especializado, a FMS informou que hospitais como o Monte Castelo, Parque Piauí, Ozéas Sampaio e Dirceu receberam manutenções, reativaram serviços e ampliaram ofertas de exames e consultas. A maternidade Wall Ferraz dobrou seu faturamento após melhorias e individualização dos leitos de pré-parto.
O relatório também apontou avanços nos CAPS, com reativação de grupos terapêuticos e criação de um ambulatório para mulheres vítimas de violência. No SAMU, foram retomados projetos educativos e regularizadas pendências estruturais, como o emplacamento de viaturas.
A Prefeitura ainda prorrogou por mais 90 dias a situação de emergência na saúde pública, conforme o Decreto nº 27.915. Segundo a gestão municipal o objetivo é manter o ritmo de reestruturação da rede municipal, viabilizando recursos e organizando os serviços que impactam diretamente a vida da população.
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