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FMS articula com bancada federal para destravar recursos da Saúde em Teresina

Segundo presidente do órgão, saúde da capital opera com déficit financeiro, mesmo recebendo 34% dos recursos próprios da Prefeitura.

29/10/2025 às 13h51

29/10/2025 às 13h51

A presidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, Leopoldina Cipriano, se reuniu em Brasília com representantes da bancada federal para discutir o déficit financeiro da FMS e articular formas de destravar recursos para manter e modernizar a prestação de serviços na capital. O principal tema da reunião foi a ampliação do teto financeiro do município e assegurar emendas parlamentares para o SUS de Teresina.

FMS articula com bancada federal para destravar recursos da Saúde em Teresina - (Assis Fernandes / O DIA) Assis Fernandes / O DIA
FMS articula com bancada federal para destravar recursos da Saúde em Teresina

Atualmente, 34% da receita própria de Teresina é destinado para custear ações de média e alta complexidade. O valor é mais que o dobro do mínimo legal exigido de 15%. Mas mesmo assim, a saúde da capital opera em déficit financeiro. “Em janeiro de 2025, os relatórios apontaram um cenário crítico em diversos níveis de assistência à saúde. Foram elaboramos planos de ação e já observamos melhorias em algumas áreas, mas precisamos avançar mais”, disse a presidente da FMS.

Leopoldina Cipriano, presidente da FMS - (Assis Fernandes / O Dia) Assis Fernandes / O Dia
Leopoldina Cipriano, presidente da FMS

A gestora pontuou ainda que a meta é firmar parceria com a bancada federal para construir um sistema mais eficaz, moderno e resolutivo capaz de atender não só aos teresinenses, mas à população dos demais municípios piauienses. “Queremos destravar demandas represadas e ampliar o acesso à saúde”, finaliza Leopoldina.

Ainda em novembro de 2024, uma auditoria interna feita pela própria FMS apontou desvios de recursos da ordem de R$ 20 milhões na Saúde da capital.

No começo do ano, o prefeito Silvio Mendes decretou estado de emergência na Saúde da capital devido à carência de insumos na rede pública de atendimento. Em abril, a emergência foi prorrogada pela primeira vez e, em julho, pela segunda vez por conta da “dificuldade para regularizar os estoques de medicamentos nas unidades de saúde”.


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