Foi preso na tarde desta quinta-feira (28), um empresário identificado pelas iniciais R. L. M. F., condenado a mais de 22 anos, pelo crime de estupro de vulnerável cometido contra o próprio filho, que na época tinha apenas quatro anos de idade. O crime ocorreu em 2015 em Teresina e o acusado foi capturado pela Polícia Federal e pela Polícia Civil do Piauí, na cidade de Brasília (DF).

Divulgação/Polícia Civil do Piauí

Empresário que estava foragido após estuprar o filho de 4 anos é preso

O caso ganhou repercussão nacional em razão da gravidade do crime. A investigação começou logo após a mãe da vítima descobrir que o ex-marido era o autor das agressões sexuais contra o filho. Assim que teve conhecimento de que alguém próximo estaria cometendo os abusos, a mãe da vítima se afastou da convivência de vários familiares, e não confiava em mais ninguém.

A investigação policial que resultou no indiciamento de R.L.M.F por estupro de vulnerável foi aberta após a mãe da vítima e ex-esposa do empresário procurar a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), denunciando os abusos. Segundo os autos do inquérito, o acusado teria abusado sexualmente do filho por inúmeras vezes e a reiteração do ato causou lesões nas partes íntimas da criança.

Ao perceber estas lesões e a mudança de comportamento do filho, a mãe procurou auxílio de uma psicóloga, que orientou que ela procurasse a polícia e fizesse a denúncia formal para abertura de uma investigação. Ela chegou a ser ameaçada após fazer a denúncia.

Em 2018, o homem foi condenado em 1° instância e recorreu da decisão apresentando recursos que não foram aceitos pela justiça. O processo passou pelo STF e STJ mas os pedidos de recurso feitos pela defesa foram negados e em 2023 o processo retornou à 5° vara criminal de Teresina onde a ordem de prisão do condenado foi expedida. Desde então o homem nunca mais foi visto e era considerado foragido da justiça piauiense.

Além do processo por estupro de vulnerável, o R.LMF também responde a outras ações judiciais por descumprimento de medida protetiva e por não pagamento de pensão alimentícia.