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Advogados e servidor do INSS são investigados por fraudarem quase 100 aposentadorias em Teresina

Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão. Prejuízo é de mais de R$ 6 milhões aos cofres públicos.

27/08/2025 às 08h19

27/08/2025 às 08h19

Uma quadrilha suspeita de fraudar benefícios de aposentadoria rural do INSS é alvo de uma operação da Polícia Federal em Teresina. Nesta quarta-feira (27), agentes amanheceram o dia cumprindo mandados judiciais contra integrantes do grupo criminoso que teria fraudado quase 100 benefícios previdenciários e causado um prejuízo de mais de R$ 6 milhões ao INSS em Teresina.

Advogados e servidor do INSS são investigados por fraudarem quase 100 aposentadorias em Teresina - (Divulgação) Divulgação
Advogados e servidor do INSS são investigados por fraudarem quase 100 aposentadorias em Teresina

Ao todo, a Polícia Federal cumpre seis mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal de Teresina. Trata-se da Operação Esteio, que busca desarticular uma organização criminosa especializada em falsificar documentos públicos e fraudar benefícios concedidos a aposentados. Esta ação é fruto de uma outra operação, também deflagrada pela Polícia Federal anteriormente: a Operação Bússola.

Deflagrada em 2021, a Operação Bússola resultou na prisão de três advogados em Teresina que fariam parte da organização suspeita de fraudar benefícios de aposentadoria rural por idade. Na ocasião, a PF investigou, também, 14 intermediários dos Estados do Piauí e Maranhão. Oito servidores do INSS tiveram suas prisões decretadas.

Advogados e servidor do INSS são investigados por fraudarem quase 100 aposentadorias em Teresina - (Divulgação/Polícia Federal) Divulgação/Polícia Federal
Advogados e servidor do INSS são investigados por fraudarem quase 100 aposentadorias em Teresina

A Operação Esteio, deflagrada hoje (27) teve origem a partir da análise do material apreendido na Operação Bússola, que revelou a atuação de seis novos integrantes do esquema criminoso: um servidor do INSS, dois advogados, dois falsários e um agente financeiro. Em nota, a Polícia Federal deu detalhes de como o grupo agia.

“O grupo fraudava requerimentos de benefícios, instruindo-os com documentos falsos e direcionando-os a servidores do esquema, que os concediam de forma irregular. Até o momento foram identificados 93 benefícios de aposentadoria rural com indícios de fraude, resultando em prejuízo superior a R$ 6 milhões ao INSS em valores já sacados. A justiça determinou a suspensão do servidor público envolvido no esquema”, finaliza a nota.

A Polícia Federal não divulgou os nomes dos investigados.


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