João Lucas, o adolescente de 16 anos baleado por sua ex-namorada dentro de uma escola particular em Teresina, retornou à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após apresentar problemas renais. De acordo com a mãe do adolescente, Cleytiana Campelo, o rapaz começou a sentir dores nos últimos dias, e após investigação médica do quadro clínico, a equipe que acompanha o quadro de saúde de João constatou cálculos renais no adolescente. Os médicos estão avaliando o melhor tratamento para João Lucas.

A mãe do adolescente deu mais detalhes sobre o estado de saúde do filho. "João está com cálculos renais, já colocou uns pra fora e ainda tem alguns. Os médicos estão vendo o melhor procedimento a ser feito, creio que também seja por isso as dores que ele andava sentindo. Peço a quem está orando que continue orando. Sei que o processo é doloroso, mas creio que a vitória é certa, porque o senhor é bom e sua palavra é a verdade", postou Cleytiana Campelo em suas redes sociais.
Apesar do retorno do filho à UTI, a mãe crê que João estará recuperado em breve. "Crendo que ele já vai estar em casa no aniversário dele, em nome de Jesus. Amém. Está feito e ligado nos céus". A equipe médica não deu à família uma previsão de quanto tempo o adolescente poderá ter alta da UTI.
Relembre o caso
O crime ocorreu no dia 4 de dezembro, quando o jovem João Lucas Campelo, de 16 anos, foi baleado na boca pela ex-namorada, L.M.G.L, de 17 anos. O caso aconteceu dentro do colégio CPI, no Centro da capital. O estudante, que foi imediatamente socorrido, ficou internado em estado grave com a bala alojada na coluna cervical. Segundo a equipe médica que o acompanha, ele corre risco de tetraplegia.
Conforme as investigações, a adolescente que atirou fez ameaças à vítima anteriormente ao crime.
Ela e o rapaz namoravam e ele tinha a intenção de terminar o relacionamento. No dia anterior ao crime, os dois teriam tido uma discussão na qual a jovem teria agredido o namorado. A arma utilizada no crime é uma pistola 9 milímetros de uso restrito e pertence ao pai da adolescente, que é policial militar no Piauí. Após o crime e conclusão do inquérito, L.M.G.L. foi indiciada por ato infracional análogo à tentativa de homicídio, já que é menor de idade.

“A arma dele era particular. O procedimento foi aberto para investigar se há algum vestígio ou algum ponto que seja de incumbência da PM. É um procedimento padrão, não é uma investigação, até porque é uma situação da vida particular dele, de âmbito comum”, explicou a assessoria da Polícia Militar.
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