O Grupo Matizes realiza a 22ª Parada da Diversidade neste sábado, (15), na Avenida Marechal Castelo Branco, no bairro Cabral, zona Leste, e deve reunir cerca de 80 mil pessoas. O evento terá duas atrações nacionais, como é o caso do cantor Edson Cordeiro, que apresentará a turnê “Disco Clubbing - 25 anos" e a cantora mineira Urias.

A Parada da Diversidade também contará com a apresentação de artistas piauienses, como: Naomi McQueen e Made In Africa, Isabellita Kennedy, Valery Aguiar (drag queens), a cantora Tertuliana e as DJs Tainah Porta e Bossa Sasa.

Tânia Rêgo/Agência Brasil

A 22ª Parada da Diversidade de Teresina está marcada para o dia 15 de junho

Segundo Marinalva Santana, vice-coordenadora do Grupo Matizes, as forças de segurança foram acionadas para manter a ordem no evento, como a Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal e a Strans.

“Todas as providências já foram adotadas para ser uma parada leve, para cima e com segurança. Além do policiamento, contaremos com a presença das pessoas vindas de Teresina, de mais de 12 municípios do Piauí, e vindas também do Maranhão, dos municípios de Caxias e de Timon. O público estimado é que tenha, pelo menos, o público estimado da parada de 2023, que foi de 80 mil pessoas, mas a gente quer que essa meta seja batida”, ressaltou.

Para Marinalva Santana, a Parada da Diversidade vai muito além de ser um momento festivo, é um espaço de reivindicações de direitos e protestos.

“É importante destacar que a parada é festa, mas é acima de tudo um momento de resistência, um ato para a gente reivindicar nas ruas a igualdade de direitos, para denunciar a violência, para a gente denunciar as opressões. E destacar que a parada é da diversidade, por isso que estarão presentes, além do público LGBTQIAPN+, as pessoas com deficiência, mulheres protestando contra a PL 1404 do aborto e as pessoas de Axé. A gente acredita que será a melhor parada de todos os tempos”, destacou.

A Parada da Diversidade conta com parcerias do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura e Lei Paulo Gustavo; Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura; e Prefeitura de Teresina, por meio da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves (FMC) e Coordenação de Direitos Humanos (CEDH).