A possível formalização da federação partidária entre União Brasil e Progressistas está em trâmites finais e já começa a gerar possíveis efeitos políticos-eleitorais no Piauí. Ao O Dia, os presidentes estaduais das siglas, Marcos Elvas (União Brasil) e Joel Rodrigues (Progressistas), demonstraram otimismo com a aliança e avaliam os impactos da união no cenário estadual e nacional.
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Para Marcos Elvas, a federação reforçará a oposição e consolidará a parceria já existente entre os dois partidos no estado.
“Nós no Piauí somos absolutamente favoráveis a essa federação, porque, evidentemente, a integração nossa aqui com Progressistas já é natural. Uma das coisas que o presidente Antônio Rueda nos colocou é que uma reunião sobre isso irá exatamente tratar dessa questão da governança. Então vai ter um estatuto e neste estatuto vai ser estabelecido e como toda federação há um processo de rodízio, será natural tanto aqui como em todos os outros estados [uma alternância de governança]. Essa federação se tornará a maior federação e o maior partido do Brasil. Então ele terá repercussão em todas as federações e no cenário nacional sem dúvida nenhuma”, explicou.

Elvas também destacou o impacto da federação no cenário nacional, afirmando que a união pode resultar na maior federação e no maior partido do Brasil. Além disso, ele reforçou a prioridade do grupo para as eleições de 2026.
“A estratégia desse grupo para 2026 é que teremos chapa de deputado federal e chapa de deputado estadual. A meta principal desse grupo, liderado pelo prefeito Silvio Mendes, é exatamente a eleição do senador Ciro Nogueira que nós vamos fazer todo o empenho como tem dito o prefeito Silvio Mendes”, pontuou.
Já o presidente estadual do Progressistas, Joel Rodrigues, ressaltou que a legenda já deu aval ao senador Ciro Nogueira, presidente da executiva nacional da sigla, para conduzir as negociações com o União Brasil.
“O Progressistas se reuniu e deliberou dando o aval ao senador Ciro para que ele possa dialogar com a União Brasil, possa fazer os entendimentos, os ajustes necessários, para que aconteça essa federação. Da parte do União Brasil acompanhamos de longe que a conversa foi mais individual dos parlamentares, também com os diretórios regionais, e há uma expectativa de que muito em breve o União Brasil também confirme o diálogo sobre o assunto. Estamos todos na torcida e pelos bastidores lá em Brasília já está dado como certo a federação entre Progressistas e União Brasil”, afirmou.

Ele também acredita que, neste primeiro momento, o senador Ciro Nogueira não deve assumir o comando da federação, uma vez que um dos critérios definidos prevê alternância no controle do grupo.
“Nesse primeiro momento não acho que o senador Ciro deva comandar a federação. Deverá estar se buscando um outro nome. Um dos critérios estabelecidos é que possivelmente de seis em seis meses, nesse primeiro momento, haverá uma alternância no comando da federação e eu creio que não é o nome do senador Ciro nesse primeiro momento indicado para comandar a federação”, concluiu.
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