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Suspeitos se passavam por familiares de vítimas para aplicar golpes pelas redes; polícia faz prisões

Operação Proteus II cumpre 20 mandados judiciais. Seis pessoas já foram detidas e 16 contas bancárias vinculadas aos investigados foram bloqueadas.

19/08/2025 às 09h19

Foi deflagrada nas primeiras horas desta terça-feira (19) a Operação Proteus II, pela Polícia Civil, que visa desarticular uma associação criminosa especializada em estelionato digital. Os suspeitos se passavam por familiares das vítimas por meio de ligações telefônicas ou perfis em redes sociais, usavam dados desconhecidos e criavam situações de urgência como acidente ou dívidas para solicitar dinheiro.

Suspeitos se passavam por familiares de vítimas para aplicar golpes pelas redes; polícia faz prisões - (Divulgação/SSP-PI) Divulgação/SSP-PI
Suspeitos se passavam por familiares de vítimas para aplicar golpes pelas redes; polícia faz prisões

Foram cumpridos 20 mandados judiciais, entre prisões temporárias e busca e apreensão. Seis pessoas foram presas em São Paulo e 16 contas bancárias vinculadas aos investigados foram bloqueadas.

A ação é coordenada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) do Piauí. Segundo a polícia, as vítimas, movidas pela preocupação, realizavam transferências rápidas, geralmente por Pix, sem confirmar a identidade do suposto parente. O dinheiro caía direto na conta dos suspeitos.

Suspeitos se passavam por familiares de vítimas para aplicar golpes pelas redes; polícia faz prisões - (Divulgação/SSP-PI) Divulgação/SSP-PI
Suspeitos se passavam por familiares de vítimas para aplicar golpes pelas redes; polícia faz prisões

A Operação Proteus II continua até o cumprimento de todos os mandados tanto no Piauí, quanto nos demais estados onde o grupo criminoso agia. A polícia não divulgou nomes nem valores subtraídos pelos suspeitos por meio dos golpes.

A lei brasileira tipifica o estelionato digital como fraude eletrônica e estabelece penas severas para o crime. O crime ocorre quando alguém é enganado através de meios eletrônicos como redes sociais, contatos telefônicos ou e-mails fraudulentos, para fornecer informações confidenciais ou dados que são usados para obter vantagem ilícita.

A fraude eletrônica ou estelionato digital pode levar a pena de quatro a oito anos de prisão além de multa. A pena ainda pode ser aumentada em dois terços se o crime for cometido utilizando um servidor localizado fora do Brasil. Se a vítima for idosa ou vulnerável, a pena também pode ser aumentada em até um terço.


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