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Regina Sousa minimiza disputa geracional no PT e diz que Rafael precisa ser mais convidado para os debates internos

Ex-governadora defendeu espaço para jovens nas instâncias partidárias e afirmou que a escolha do vice em 2026 deve ser tratada com naturalidade.

29/09/2025 às 14h44

29/09/2025 às 14h54

A ex-governadora Regina Sousa (PT) comentou, nesta segunda-feira (29), a relação do governador Rafael Fonteles com as bases do partido, em que minimiza uma disputa geracional nas instâncias da sigla e afirma que o chefe do Executivo precisa ser mais convidado para os debates internos.

Regina Sousa acredita que o governador Rafael Fonteles precisa ser mais convidado para os debates internos no PT.  - (Assis Fernandes/O Dia) Assis Fernandes/O Dia
Regina Sousa acredita que o governador Rafael Fonteles precisa ser mais convidado para os debates internos no PT.

A fala de Regina Sousa veio no contexto da escolha do nome para vice-governador em 2026. Ela afirmou que será um tema pautado nas instâncias do partido no próximo ano e que os nomes postos até agora estão no campo da especulação. Disse ainda que é natural que pessoas queiram se propor ao cargo e que, se houver, deverão ocorrer prévias, algo de praxe no partido.

“A questão geracional não estou sentindo que seja uma disputa, é que às vezes a gente se apega tanto às coisas que não quer largar. Então, por isso que eu saí antes que alguém dissesse que está na hora de você ceder o espaço. Estou abrindo espaço para outras pessoas”, disse.

Regina Sousa afirmou que existem jovens no partido que querem mostrar seu trabalho e seguir para a frente das instâncias, não apenas fazendo o trabalho de carregar bandeira, mas também tendo o direito de dirigir. Ressaltou que isso pode machucar algumas pessoas, mas destacou que não é nada que não possa ser superado.

Quanto à maior participação de Rafael Fonteles nas discussões das instâncias partidárias, Regina Sousa disse que o governador participa, mas que precisa ser mais convidado, já que não veio de uma vida de militância e entrou na política diretamente como secretário.

“O Rafael não teve vida militante, ele foi um menino prodígio que estudava muito e que saiu por aí ganhando a Olimpíada. Ele veio para a política quando veio ser secretário. É natural que ele não tenha ainda o mesmo traquejo que as pessoas mais antigas no PT têm, mas ele está aprendendo muito e tem a humildade também de dizer que quer aprender”, finalizou.

Com informações de Natanael Souza.


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