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Portal O Dia 19 anos: quando todo mundo informa, quem informa de verdade?

Na era das redes sociais, portais de notícia mostram o valor da credibilidade em tempos de desinformação

07/11/2025 às 08h36

Quem nunca ouviu aquela frase que diz que “muita gente fala, fala, mas não tem nada a dizer”? A sentença parece clichê, mas reflete exatamente aquilo que se vive na atualidade: um burburinho sem fim de gente criando e com partilhando conteúdo sem qualquer tipo de filtro, postando nas redes sociais e se apresentando como verdadeiras autoridades em certos assuntos. Ou postando assuntos vagos sem qualquer tipo de interesse público, mas que “viralizam” rápido demais para o vazio de informações que carregam.

Conteúdos de redes sociais são um lugar de conforto, mas não necessariamente um lugar de qualidade. E quando se fala em qualidade, não se fala só da apresentação do tema, repleta de filtros, máscaras que chamam a atenção e de edições que prendem o olhar. Se fala em profundidade, contextualização e, principalmente, veracidade e credibilidade.

A velocidade com que uma notícia se espalha hoje atinge patamares nunca antes vistos: um post viral no X, um vídeo no TikTok, uma foto bem editada no Instagram, elas podem alcançar milhões de visualizações, ultrapassando fronteiras num piscar de olhos. Mas a rapidez também carrega um preço e ele é alto: o risco da desinformação, das Fake News e da manipulação narrativa.

Portais de notícia são feitos por quem entende de informação e sabem como obtê-la, mas, principalmente: são feitos por pessoas que entendem de quem quer se informar bem - (ODIA) ODIA
Portais de notícia são feitos por quem entende de informação e sabem como obtê-la, mas, principalmente: são feitos por pessoas que entendem de quem quer se informar bem

É nesse ambiente turbulento que certos agentes buscam reafirmar seu papel de oferecer informação confiável, checada e contextualizada. Os portais de notícia, quando tiveram seu boom lá em meados da primeira década dos anos 2000, se colocaram à frente de veículos tradicionais (TV, rádio e impressos, por exemplo) pela velocidade com que disseminavam informação. Mas hoje, quase duas décadas depois, a “competição” tem outros agentes: as mídias sociais estão no páreo. Mas elas não possuem o que um portal de notícias tem como essência: a checagem daquilo que é publicado.

Portais de notícia são feitos por quem entende de informação e sabem como obtê-la, mas, principalmente: são feitos por pessoas que entendem de quem quer se informar bem. Não que as redes sociais só desinformem. Mas entre filtros e filtros, são os portais de notícia que têm na sua essência a investigação do fato e sua correta contextualização para servir ao interesse público.

É como se os portais de notícia fossem uma espécie de “cardápio” para guiar o usuário da rede a informações mais aprofundadas. Historiadora e Doutora em Ciências da Comunicação, a professora Nilsângela Cardoso explica que em locais de grande consumo de informação como as redes sociais, os portais encontram espaço para atrair leitores e os fidelizar.

As redes digitais dominam nosso cotidiano e os portais de notícia entenderam isso e estão investindo nesse consumo de informação rápido. E como eles fazem isso? Utilizando essas plataformas como cardápios de conteúdo onde o usuário tem uma pequena amostra do que é o fato e é convidado a ir além do lead. Os portais chamam a atenção dos leitores em meio a tanta informação com algo mais valioso: o aprofundamento daquilo que as redes deixam de aprofundar

Nilsângela CardosoHistoriadora e Doutora em Ciências da Comunicação

E como sobreviver no ambiente caótico que é a internet e suas múltiplas versões (algumas duvidosas) dos fatos? A especialista diz: investir em novas linguagens, tecnologias e formatos sem abrir mão do compromisso com a apuração. É combinar credibilidade com informação.

A jornalista Nayara Felizardo, que já passou pelas maiores redações do Piauí e hoje atua em um veículo nacional, pontua alguns desafios para os portais de notícia em meio à descentralização da informação. Ela explica que para ganhar a atenção do leitor, é preciso, antes de tudo, ter conteúdo relevante e usar boas ideias de distribuição que não coloquem em risco a credibilidade.

“Nada contra o uso de memes e posts virais, desde que isso faça parte de uma estratégia de levar mais pessoas a se in formarem corretamente. É preciso estar vigilante e não perder o foco principal: o jornalismo”, ressalta Nayara.

Portal O Dia: 19 anos informando com credibilidade

No Piauí, há exemplos concretos de que esta é uma “receita” bem duradoura quando corretamente aplicada.

Em novembro de 2006, o Portalodia.com foi criado para ser o espaço do Jornal O Dia na internet. Inicialmente, era alimentado com as notícias que saíam no impresso depois que ele começava a circular, diariamente. No início dos anos 2010, já contava com um corpo de repórteres próprio que começou a dar autonomia ao veículo com produção de notícias factuais e coberturas voltadas sobretudo para o policial, mantendo o teresinense atualizado sobre aquilo que acontecia à sua volta.

Em 2013, o Portalodia.com passou por sua primeira grande mudança de layout, priorizando o uso de imagens, assim como se faz nas redes sociais. As notícias passaram a ter mais impacto visual e isso se refletiu também na incursão do site nas mídias sociais: a página do Instagram, então Portal O Dia, passou a disseminar na rede social fatos checados e apurados pela equipe de reportagem.

Em 2015, uma nova mudança de layout veio para priorizar a diversidade de conteúdo, com a inclusão de colunas, blogs e mais editorias. Mas foi em 2023, quase dez anos depois, que o Portalodia.com entrou de vez na era digital, ampliando o diálogo com as redes sociais e encontrando nelas um importante replicador de conteúdo.

Editora-chefe do Portalodia.com, Ithyara Borges explica os desafios de ser visto e ouvido em meio à avalanche de informações (e desinformações) das “timelines”: “O Portalodia.com tem o compromisso com a veracidade das informações que a gente publica diariamente. O desafio é justamente combater as Fake News que circulam em aplicativos de conversas, por exemplo, ou em vídeos publicados em redes sociais sem qualquer apuração”.

Editora-chefe do Portalodia.com, Ithyara Borges explica os desafios de ser visto e ouvido em meio à avalanche de informações - (Assis Fernandes/ODIA) Assis Fernandes/ODIA
Editora-chefe do Portalodia.com, Ithyara Borges explica os desafios de ser visto e ouvido em meio à avalanche de informações

Em 2025, o Portalodia.com completa 19 anos de existência, agora ainda mais focado na informação verídica e de qualidade para mostrar ao piauiense o que é fato e o que é Fake. O portal informa com credibilidade e clareza, e dá aos leitores os instrumentos para que eles mesmos decidam o que farão com aquela informação.

“É desafiante, mas é um orgulho que a gente carrega também, porque diz muito sobre a qualidade que herdamos do Jornal O Dia e que mantemos viva diariamente através dos fatos apurados e noticiados com a responsabilidade que é a marca do Portalodia.com”, finaliza Ithyara.


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